Em sessão que julga segunda denúncia contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por contas atribuídas a ele na Suíça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou que está comprovado que as contas são do deputado e que a origem dos recursos é "absolutamente espúria"; "Está documentalmente provado que as contas são de titularidade de Cunha", ressaltou; Janot disse ainda que os valores encontrados em contas no exterior em nome do peemedebista são incompatíveis com os rendimentos declarados por ele
Os ministros do Supremo julgam hoje uma segunda denúncia contra o deputado, em referência às contas secretas encontradas no exterior, por onde ele teria recebido dinheiro de propina do esquema investigado na Operação Lava Jato.
"Está documentalmente provado que as contas são de titularidade do acusado e que a origem dos recursos é absolutamente espúria", afirmou Janot. O chefe da PGR disse ainda que os valores encontrados em nome do peemedebista são incompatíveis com os rendimentos declarados por ele.
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Supremo começa a julgar segunda ação penal contra Cunha
André Richter – O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar há pouco denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por supostas contas atribuídas a ele na Suíça. Onze ministros devem votar para decidir se abrem a segunda ação penal contra o parlamentar nas investigações da Operação Lava Jato.
A denúncia foi apresentada em março pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem de aproximadamente R$ 9 milhões encontrados nas contas atribuídas a Cunha.
De acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo no Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.
Ontem (21), Eduardo Cunha voltou a afirmar que está "absolutamente convicto" de que não mentiu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras quando afirmou que não tem contas no exterior.
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