Experimento está sendo testado em seres humanos.
Efeito em lesionados há menos de 30 dias é melhor.
Os pesquisadores fizeram lesões experimentais em ratos, simulando o quadro em humanos, e perceberam que alguns tipos de células poderiam auxiliar na regeneração do local. Eles usaram células-tronco (que dão origem a diversos tipos de células) da medula óssea e também células precursoras da medula espinhal de embriões humanos.
Em humanos, foram utilizadas células obtidas da medula óssea do próprio paciente. Ao injetá-las, perceberam que essas células eram capazes de migrar para o tecido na medula espinhal e ajudar a regenerar o local lesionado.
No entanto, não são todos os pacientes que podem ser beneficiados. O estudo mostrou que as aplicações feitas em pessoas lesionadas em até 30 dias foram mais eficientes e o paciente apresentou uma melhora significativa. Quando as células foram aplicadas em pacientes lesionados há mais de 467 dias, o tratamento não teve resultado tão eficiente.
“Nestes pacientes lesionados há mais tempo, estamos usando outras estratégias combinadas com outras células. Nosso objetivo é continuar explorando a eficácia destas combinações”, disse ao G1 Eva Sykova, pesquisadora e professora da Universidade Charles, da República Tcheca.
Segundo ela, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem uma lesão na medula espinhal anualmente e aproximadamente 2,5 milhões ficam com a lesão permanente. No Brasil, o Censo de 2000 – último levantado com os dados sobre paraplegia e tetraplegia – registrou 24 milhões de casos. A cada ano, surgem mais 10 mil novos casos somente no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário