Um comprimido para disfunção erétil com sabor de menta e que se dissolve na boca acaba de ser lançado no mercado brasileiro. A nova versão do Levitra (vardenafila), da Bayer, vem em embalagem "discreta", para parecer mais um chiclete do que um remédio.
Sua absorção é mais rápida do que a do comprimido comum. A partir de 15 minutos após o consumo, os efeitos já começam, contra 40 minutos da pílula tradicional.
Em março, a Pfizer, fabricante do Viagra, lançou uma versão mastigável, também com sabor menta, no México. Batizado de Viagra Jet, o comprimido ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A Eli Lilly, fabricante do Cialis (tadalafila) fez sua investida no ano passado, quando criou uma forma de uso diário do remédio.
Isso dispensa o homem de ter que planejar o ato sexual, porque a ação da droga é constante.
Segundo o urologista André Cavalcanti, professor da Unirio (Universidade Federal do Estado do RJ), a ação mais rápida dos comprimidos solúveis e o fato de que eles dispensam o copo de água são vantagens, mas isso não muda a qualidade do efeito para o paciente. "Facilita o acesso e tira a conotação de medicação, o que pode até estimular o uso recreativo. Mas não muda muita coisa. É uma opção de diferenciação da marca frente aos genéricos."
A patente do Viagra, expirada em abril de 2010, permitiu a venda dos genéricos da sildenafila, princípio ativo do remédio.
Segundo Odnir Finotti, presidente da PróGenéricos, há comprimidos hoje vendidos por R$ 5. O Viagra é encontrado por cerca de R$ 12 a unidade nas farmácias.
Finotti diz que a criação de novas versões dos comprimidos é uma tentativa de criar nichos para atrair o consumidor. "Mas o importante é o preço: será que as pessoas vão conseguir pagar?"
USO DIÁRIO
Para o urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, os remédios solúveis aumentam o conforto dos pacientes, mas foi o lançamento do comprimido de uso diário que mais os ajudou. "Alguns pacientes têm um grau de ansiedade tamanho que não conseguem administrar o uso do comprimido sob demanda [antes da relação sexual]."
O uso diário da tadalafila de 5 mg é seguro, segundo o médico, desde que não haja contraindicação. "Temos experiência de uso dessas drogas com doses mais altas para recuperação de pacientes após cirurgia de próstata."
Folha
Sua absorção é mais rápida do que a do comprimido comum. A partir de 15 minutos após o consumo, os efeitos já começam, contra 40 minutos da pílula tradicional.
Em março, a Pfizer, fabricante do Viagra, lançou uma versão mastigável, também com sabor menta, no México. Batizado de Viagra Jet, o comprimido ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A Eli Lilly, fabricante do Cialis (tadalafila) fez sua investida no ano passado, quando criou uma forma de uso diário do remédio.
Isso dispensa o homem de ter que planejar o ato sexual, porque a ação da droga é constante.
A patente do Viagra, expirada em abril de 2010, permitiu a venda dos genéricos da sildenafila, princípio ativo do remédio.
Segundo Odnir Finotti, presidente da PróGenéricos, há comprimidos hoje vendidos por R$ 5. O Viagra é encontrado por cerca de R$ 12 a unidade nas farmácias.
Finotti diz que a criação de novas versões dos comprimidos é uma tentativa de criar nichos para atrair o consumidor. "Mas o importante é o preço: será que as pessoas vão conseguir pagar?"
USO DIÁRIO
Para o urologista Celso Gromatzky, do Hospital Sírio-Libanês, os remédios solúveis aumentam o conforto dos pacientes, mas foi o lançamento do comprimido de uso diário que mais os ajudou. "Alguns pacientes têm um grau de ansiedade tamanho que não conseguem administrar o uso do comprimido sob demanda [antes da relação sexual]."
O uso diário da tadalafila de 5 mg é seguro, segundo o médico, desde que não haja contraindicação. "Temos experiência de uso dessas drogas com doses mais altas para recuperação de pacientes após cirurgia de próstata."
Folha
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