7.19.2011

Por que Mano Menezes pode cair antes da Copa de 2014

Ele aguenta mais três anos? Há pelo menos seis motivos para se preocupar

Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira, durante a partida entre Brasil e Equador, válida pela primeira fase da Copa América, disputada na Argentina Mano Menezes na Copa América: em quatro jogos, só uma vitória (Marcelo Sayão/EFE)
Mano garantiu que quer desafios cada vez mais difíceis e que entrega o cargo se a seleção estiver "cambaleante" perto do Mundial
Mano Menezes está perto de completar um ano como técnico da seleção brasileira. Mesmo antes de chegar ao primeiro aniversário no cargo, ele já enfrenta o peso das cobranças de comandar a equipe cinco vezes campeã do mundo. Primeiro vieram as derrotas nos jogos contra as seleções mais tradicionais, como França e Argentina; depois, a queda na Copa América, diante do Paraguai, numa ridícula disputa de pênaltis em que nenhum jogador da seleção nem sequer acertou o gol. A torcida começa a fazer coro e a pedir mudanças de verdade, dedicação e, claro, resultados. Ricardo Teixeira garantiu a permanência do técnico mesmo com a eliminação na Copa América. Mano garantiu que quer desafios cada vez mais difíceis e que entrega o cargo se a seleção estiver "cambaleante" às vésperas da Copa do Mundo de 2014. Mas será que ele chega até lá? A seguir, seis motivos para o treinador da seleção brasileira se preocupar no caminho até o Mundial.


A seleção faz ainda este ano sete amistosos, todos contra seleções de alto calibre. No primeiro semestre já sofreu ao enfrentar a Holanda, em Goiânia, e conseguiu arrancar um 0 a 0 da equipe que desclassificou o Brasil na Copa da África. Mas o segundo semestre promete ser ainda mais difícil. Mano Menezes enfrenta a Alemanha, em Stuttgart, em agosto. Depois faz dois jogos contra a Argentina, em que só convocará jogadores que atuam no Brasil. Ainda terá pela frente a atual campeã mundial Espanha e no último jogo do ano enfrentará a Itália, que também passa por uma reformulação na equipe. Mano diz que é assim mesmo que quer trabalhar, sendo exigido por equipes fortes. Mas se não conseguiu vencer Venezuela e Paraguai – duas vezes – é bom começar a preparar o discurso para eventuais derrotas...
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