QUANDO COMPRAR DEMAIS PODE VIRAR UM PROBLEMA DE SAÚDE

Descubra se você é uma vítima da liquidação

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Liquidação. Essa palavra, que soa como música aos ouvidos de algumas mulheres em todo o mundo, já virou até tema do filme “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” e é quase um mistério insolúvel para os homens. Mas, o que aparentemente pode ser visto apenas como um “programa mulherzinha” pode ser, sim, perigoso e demandar cuidados médicos.

Que mulher nunca se pegou entrando numa loja só para comprar, por exemplo, um lenço, mesmo que jamais vá usá-lo? Pois bem, esse fascínio das mulheres pela liquidação tem uma explicação. Segundo a psicóloga Heloisa Schauff, as liquidações funcionam como uma grande oportunidade de comprar peças novas, ampliar o guarda-roupa por preços vantajosos, ou seja, “gastando pouco” e essa chance não pode ser perdida. “Junte-se a isto questões culturais, como a valorização da sociedade pela aparência, o papel que a mulher assumiu nos dias de hoje de ser independente, autônoma, profissional de sucesso”, explicou.
De acordo com a psicóloga, os motivos para uma mulher não resistir a uma liquidação são vários: vaidade, a necessidade de ser olhada, apreciada, passar através da vestimenta uma imagem e de bom gosto, de estilo, sucesso e poder.
Apesar de aparentemente ser engraçado, não pense que essa compulsão na hora da compra, principalmente quando há uma liquidação, não é perigosa. De acordo com Heloisa, “a compra por compulsão é um hábito aprendido, que significa uma não adaptação e que é executado sem que a pessoa se dê conta, pois faz isso de forma automática e em excesso. Ela consome por consumir, nem sempre precisando daquelas peças”.
O comprador compulsivo pode até se dar conta de que fez algo inadequado, mas em função do prazer que sente, mesmo que momentaneamente, volta a fazê-lo. O problema realmente é sério, já que a pessoa torna-se dependente dessas atitudes.  “O que muitas vezes ocorre é que ele nem se dá ao trabalho de verificar suas possibilidades financeiras, se afundando em dívidas e perdendo o controle financeiro. Nestes casos, o tratamento é feito com terapia e medicação prescrita pelo psiquiatra”, disse Heloisa.
Há ainda mulheres que compram por impulso. Nesses casos, o mais correto é tentar não agir com emoção e, assim, deixar de cometer algumas loucuras que podem deixar um rombo na conta bancária.
Mulheres disciplinadas
Mas, nem tudo é só compulsão, impulso ou desejo de ter. De acordo com Heloisa Schauff, há mulheres que compram de forma mais organizada, que sabem tirar proveito de uma liquidação, ou seja, usá-la a seu favor. “Assim, com uma boa organização elas podem fazer bons negócios comprando, por exemplo, peças básicas, de boa qualidade, que farão diferença e vão compor o guarda-roupa, por preços vantajosos”,

CONSUMISTA? EU?

Elas só pesnam em comprar! Pesquisas revelam que mulheres realmente se sentem mais felizes quando gastam.

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Quando um homem está com a cabeça quente, ele sai para tomar um chope com os amigos ou para bater “uma pelada”. Já as mulheres... Algumas ligam para as amigas e passam horas se lamentando, outras alugam um filme de romance, fazem uma panela de pipoca e se afogam em lágrimas. E outras ainda se enchem de chocolate e depois choram de arrependimento pelas calorias ingeridas.

Mas, o que ninguém duvida é que nada faz tão bem a uma mulher como sair às compras. Dívidas, desemprego, romances frustrados... Tudo isso pode ser deixado para trás com uma tarde inteira no shopping. E nem adianta negar este seu lado consumista. Os números falam por si. Confira!
- Uma mulher gasta por ano uma média de 385 horas ou 2 anos e 9 meses de sua vida comprando;
- Sabe aquela história de que toda mulher sonha com um príncipe encantado. Isso foi antes de inventarem o shopping. 58% delas prefere sair às compras a transar com o homem de seus sonhos;
- Sábado é o dia que elas mais gostam de comprar;
- Enquanto os homens são mais controlados e compram somente o que precisam, elas preferem pagar tudo no cartão de crédito e em suaves prestações. Quanto mais a loja dividir, mais elas gostam;
- E qual será o artigo que ocupa a primeira colocação nesta lista de compras? Nada de sapatos e bolsas! Elas investem mesmo é em roupas;
- Em números, uma mulher tem, em média, 33 pares de sapato, 6 bolsas, 8 calças jeans e 6 sutiãs. As blusinhas, os casaquinhos e o restante do armário infelizmente não puderam ser computados;
- Indecisão é, sim, o nome delas. Antes de escolher a calça jeans correta, por exemplo, elas precisam experimentar uma média de nove peças. Para comprar é preciso tempo;
- Além de consumistas, elas mostram que estão por dentro das mudanças do mercado. 1, em cada 6 mulheres já prefere fazer as compras pela Internet.

DESCUBRA QUE TIPO DE CONSUMIDOR VOCÊ É

Confira o resultado de uma pesquisa.

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Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Marketing Industrial (IEMI), existem quatro perfis de consumidores de roupas. Baseado na última ação de compra, o estudo avaliou o comportamento de cada um dos consumidores de moda e apontou que 56% deles são do tipo multiplicador. A surpresa ficou por conta do gênero desses consumidores. Ao contrário do que muita gente pensa, a predominância é de homens e não de mulheres.

Conheça mais sobre cada tipo de consumidor e descubra em qual deles você se encaixa.

Multiplicador
Este é o tipo de consumidor que corre para as lojas assim que sabe de alguma novidade. Geralmente compra por impulso e representam 3% da população. Aquele que se encaixa nesse perfil, busca status por meio da moda, valoriza as marcas, qualidade, estilo e não se incomoda em ter que pagar mais por isso.

Seguidor
Esse aqui é aquele que corre atrás da moda literalmente! Eles também estão por dentro das últimas novidades, mas preferem comprar o produto no auge da venda, quando os preços não são tão altos. Para eles, o estilo de uma peça é mais importante do que a qualidade e buscam marcas que reflitam sua personalidade. Eles representam 39% da população.

Funcional
Esses são os consumidores que mais se preocupam em estar bem vestidos. Se estão na moda ou não, é consequência, e isso não tem muita importância para eles. Eles costumam ser práticos, buscam o equilíbrio entre preço e qualidade e preferem fazer suas compras nas épocas de liquidação, quando os preços já estão mais acessíveis. Representam 50% da população e, apesar de estarem sempre bem vestidos, não têm influência entre as pessoas de seu convívio.

Independente
Eles representam 8% da população e não se importam com a moda ou marcas, buscam apenas conforto e praticidade pelo melhor preço. Em geral, gastam cerca de quatro vezes menos do que um consumidor do tipo Multiplicador. Os Independentes não têm pressa para concretizar a compra. Como a decisão de comprar não depende das novidades do mercado, esse tipo de consumidor pode efetuar as compras em qualquer fase de vida dos produtos.

E então, qual tipo de consumidor você é?

* A pesquisa foi realizada em 2010 com 3.300 consumidores voluntários de ambos os sexos, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais e diferentes Estados.

Mais informações:
Instituto de Estudos de Marketing Industrial – IEMI