Brasileiros não conhecem sintomas da pneumonia
Poucos conhecem os sintomas da pneumonia
Quatro em cada dez brasileiros não sabem quais são os sintomas da pneumonia. O dado faz parte da pesquisa "Saúde respiratória e do pulmão", da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). O resultado preocupa a classe médica, já que a doença, se não tratada, se agrava e pode levar à morte.
Se por um lado, a conclusão do estudo mostra que o brasileiro não conhece bem o mal, 67% dos entrevistados acertaram ao relacionar a doença ao frio. Em baixas temperaturas, há mais aglomerações e isso ajuda a disseminação de bactérias e vírus, deixando as pessoas mais susceptíveis a gripes e resfriados, que, por sua vez, enfraquecem as defesas do organismo, abrindo as portas para a bactéria que causa o tipo mais comum de pneumonia, a estreptococos pneumonia.
Segundo Fernando Lundgren, pneumologista e diretor da SBPT, a pneumonia tem sintomas parecidos com os da gripe, e isso leva as pessoas a não atentarem para a gravidade do caso. "Tosse, febre e catarro aparecem em ambos casos. Mas se a temperatura alta não cessar em até 4 dias é sinal de que as defesas do organismos estão baixas, aumentando a chance desta pessoa pegar pneumonia", afirma.
Mas, apesar de os sintomas gerais serem parecidos, três sinais podem indicar com mais precisão a doença. "Falta de ar, dor no peito ao respirar e, especialmente em idosos, confusão mental indicam início de pneumonia e a hora de procurar um pneumologista", recomenda.
Tratamento gratuito contra alergia
Segundo o coordenador técnico do projeto social Brasil Sem Alergia, Marcello Bossois, toda a população deve estar atenta às alergias frequentes no inverno. "Rinite e asma podem se transformar em pneumonia", afirma ele.
Para isso, o Brasil Sem Alergia está promovendo campanha gratuita de prevenção. Para ter acesso à realização dos testes e acompanhamento médico, basta agendar consulta pelo telefone (21) 2652-2175. O atendimento é feito em Duque de Caxias.
Crianças e idosos: mais vulneráveis
A falta de conhecimento do brasileiro sobre a pneumonia é mais preocupante quando se olha para crianças, transplantados, doentes crônicos e idosos, que têm mais risco de ter a doença por conta do sistema imunológico frágil.
"Embora se deva ter atenção aos grupos de risco, qualquer paciente de pneumonia pode ter complicações, como falha no pulmão levando à insuficiência respiratória, crescimento da bactéria, podendo provocar infecção generalizada, e derrame de líquido na pleura. É uma doença sempre grave", alerta Fernando Lundgren.
A prevenção é essencial: a vacina anual da gripe é forte aliada contra a pneumonia, além de já existir imunizante contra a própria doença. Evitar aglomerações e ter alimentação saudável também ajudam.
Saiba Mais:
Pneumonia é uma infecção ou inflamação dos pulmões. Pode ser causada por vários microrganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Mais de metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais frequente. Muitas vezes, a pneumonia evolui a partir de uma simples gripe ou constipação mal curadas.
A pneumonia bacteriana clássica, inicia-se de forma abrupta, com febre, calafrios, dores no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada por vezes com sangue à mistura.
Na maioria dos casos, as pneumonias tratam-se em casa, com antibióticos, mas o internamento hospitalar pode ser necessário, em particular quando o paciente é idoso.
No ano de 2007, mais de 34.000 pessoas foram internadas em Portugal com esta doença. A pneumonia foi a causa de morte de seis mil portugueses em 2006, de acordo com dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias.
No Brasil, a pneumonia foi a causa básica de 17.220 mortes na faixa etária de 65 anos ou mais, durante o ano de 1996. De acordo com o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a taxa de hospitalização por gripe e pneumonia em idosos foi de 12,5 por 1.000 habitantes. Os dados de hospitalização do Sistema Único de Saúde (SUS) demonstram que a pneumonia é a terceira causa de internações entre indivíduos com 65 anos de idade ou mais, representando 6,8% do total de internações hospitalares no SUS, com um custo médio unitário de R$ 194,09. Em 1997, 17,8% das Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) foram decorrentes de doenças respiratórias agudas e pneumonia em idosos, representando um custo de R$99,7 milhões. Pode causar morte.
Recomendações / prevenção
Se por um lado, a conclusão do estudo mostra que o brasileiro não conhece bem o mal, 67% dos entrevistados acertaram ao relacionar a doença ao frio. Em baixas temperaturas, há mais aglomerações e isso ajuda a disseminação de bactérias e vírus, deixando as pessoas mais susceptíveis a gripes e resfriados, que, por sua vez, enfraquecem as defesas do organismo, abrindo as portas para a bactéria que causa o tipo mais comum de pneumonia, a estreptococos pneumonia.
Segundo Fernando Lundgren, pneumologista e diretor da SBPT, a pneumonia tem sintomas parecidos com os da gripe, e isso leva as pessoas a não atentarem para a gravidade do caso. "Tosse, febre e catarro aparecem em ambos casos. Mas se a temperatura alta não cessar em até 4 dias é sinal de que as defesas do organismos estão baixas, aumentando a chance desta pessoa pegar pneumonia", afirma.
Mas, apesar de os sintomas gerais serem parecidos, três sinais podem indicar com mais precisão a doença. "Falta de ar, dor no peito ao respirar e, especialmente em idosos, confusão mental indicam início de pneumonia e a hora de procurar um pneumologista", recomenda.
Tratamento gratuito contra alergia
Segundo o coordenador técnico do projeto social Brasil Sem Alergia, Marcello Bossois, toda a população deve estar atenta às alergias frequentes no inverno. "Rinite e asma podem se transformar em pneumonia", afirma ele.
Para isso, o Brasil Sem Alergia está promovendo campanha gratuita de prevenção. Para ter acesso à realização dos testes e acompanhamento médico, basta agendar consulta pelo telefone (21) 2652-2175. O atendimento é feito em Duque de Caxias.
Crianças e idosos: mais vulneráveis
A falta de conhecimento do brasileiro sobre a pneumonia é mais preocupante quando se olha para crianças, transplantados, doentes crônicos e idosos, que têm mais risco de ter a doença por conta do sistema imunológico frágil.
"Embora se deva ter atenção aos grupos de risco, qualquer paciente de pneumonia pode ter complicações, como falha no pulmão levando à insuficiência respiratória, crescimento da bactéria, podendo provocar infecção generalizada, e derrame de líquido na pleura. É uma doença sempre grave", alerta Fernando Lundgren.
A prevenção é essencial: a vacina anual da gripe é forte aliada contra a pneumonia, além de já existir imunizante contra a própria doença. Evitar aglomerações e ter alimentação saudável também ajudam.
Saiba Mais:
Pneumonia é uma infecção ou inflamação dos pulmões. Pode ser causada por vários microrganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Mais de metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais frequente. Muitas vezes, a pneumonia evolui a partir de uma simples gripe ou constipação mal curadas.
A pneumonia bacteriana clássica, inicia-se de forma abrupta, com febre, calafrios, dores no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada por vezes com sangue à mistura.
Na maioria dos casos, as pneumonias tratam-se em casa, com antibióticos, mas o internamento hospitalar pode ser necessário, em particular quando o paciente é idoso.
No ano de 2007, mais de 34.000 pessoas foram internadas em Portugal com esta doença. A pneumonia foi a causa de morte de seis mil portugueses em 2006, de acordo com dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias.
Sinais e Sintomas
- Febre alta;
- Tosse;
- Dor no tórax;
- Alterações da pressão arterial;
- Confusão mental;
- Mal-estar generalizado;
- Falta de ar;
- Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada ou cor de tijolo, às vezes com rajas de sangue;
- Toxemia; e
- Prostração.
Fatores de risco
- Idade avançada/idosos
- Fumo: Provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
- Álcool: Interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório;
- Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
- Mudanças bruscas de temperatura;
- Alergias respiratórias e pneumoconioses;
- Internações de longa data (em pacientes acamados);
- Insuficiência cardíaca;
- Colonização da orofaringe;
- Aspiração (micro e macro);
- Cirrose Hepática;
- Deficiências nutricionais;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Tratamento
O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, antimicóticos ou antivirais em caso de origem bacteriana, fúngica ou viral, respectivamente. A melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando o paciente é idoso, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.Recomendações / prevenção
- Não fume e não beba exageradamente;
- Observe as instruções do fabricante para a manutenção do ar-condicionado em condições adequadas, limpando-o regularmente;
- Não se exponha a mudanças bruscas de temperatura;
- Procure atendimento médico para diagnóstico precoce de pneumonia, para diminuir a probabilidade de complicações.
- Se tiver mais de 60 anos vacine-se contra a gripe anualmente.
- Está disponível também a vacina contra o pneumococo, o principal agente causador da pneumonia. Ela está indicada para pessoas com maior risco de adquirir a doença e de ter suas complicações: pessoas com doenças crônicas pulmonares, cardíacas, renais, diabéticas, residentes de asilos e pessoas com 60 anos ou mais;
- Em pessoas acamadas e/ou com mais de 60 anos (que não realizam nenhuma atividade física) recomenda-se que se faça Tratamento Fisioterápico Preventivo (duas ou três sessões por semana), a fim de manter uma boa condição pulmonar destes indivíduos.
- Não tome remédio sem receita médica.
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