Organizações internacionais de saúde temem que interesses privados emperrem negociações na reunião da ONU sobre doenças crônicas
RIO - Muitas organizações internacionais de saúde temem que as negociações na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre doenças não transmissíveis sejam emperradas por interesses das indústrias de alimentos, bebidas e tabaco. Numa carta publicada na revista médica "Lancet", mais de 140 grupos ressaltaram a importância da reunião, que acontece nesta segunda-feira e na próxima terça, em Nova York, e expressaram suas preocupações, informa reportagem publicada no site espanhol "El Mundo".
As doenças não transmissíveis, como câncer, doenças cardíacas, transtornos pulmonares e diabetes, causam a morte de 36 milhões de pessoas por ano. Trata-se de "uma oportunidade sem precedentes para tomar medidas e prevenir muitas mortes prematuras".
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É a segunda vez na história que a ONU dedica uma Assembleia Geral a temas de saúde, após a celebrada em 2001 sobre Aids. No entanto, muitos organismos temem que este encontro não cumpra as expectativas que foram postas sobre ele, por causa dos conflitos de interesses.
Segunda escrevem na carta as organizações sanitárias, essas empresas contribuem em grande medida para a prevalência desses transtornos, responsáveis por três em cada cinco mortes no mundo. Por isso, temem que a reunião seja boicotada, ou, pelo menos, que consigam impedir que seja dado um grande passo para combater as doenças crônicas, a fim de proteger seus interesses.
"Há claros conflitos para as corporações que contribuem e se beneficiam das vendas de bebidas alcoólicas, alimentos com muito sal, gordura e açúcar, e produtos derivados do tabaco, todos importantes causas dessas doenças não transmissíveis", escreve Paul Lincoln, do Foro Nacional do Coração de Londres e um dos que assinam a carta.
"O fracasso ao atender essas preocupações minará o desenvolvimento de uma política competente (...) e a confiança que a comunidade mundial e o público em geral têm na capacidade da ONU e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para governar e avançar em saúde pública", acrescenta. Para que esse fracasso não aconteça, eles propõem que a OMS desenvolva um código de conduta que sirva de guia para as relações com o setor privado durante a Assembleia Geral da ONU.
A reunião acontece em Nova York e o objetivo é traçar planos de ação internacionais para limitar os crescentes níveis de mortalidade e morbidade por essas doenças, já que se estima que a epidemia mundial dessas enfermidades se acelere, de modo que em 2030 o número de mortes por essas causas alcance os 52 milhões anuais.
As doenças não transmissíveis, como câncer, doenças cardíacas, transtornos pulmonares e diabetes, causam a morte de 36 milhões de pessoas por ano. Trata-se de "uma oportunidade sem precedentes para tomar medidas e prevenir muitas mortes prematuras".
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É a segunda vez na história que a ONU dedica uma Assembleia Geral a temas de saúde, após a celebrada em 2001 sobre Aids. No entanto, muitos organismos temem que este encontro não cumpra as expectativas que foram postas sobre ele, por causa dos conflitos de interesses.
Segunda escrevem na carta as organizações sanitárias, essas empresas contribuem em grande medida para a prevalência desses transtornos, responsáveis por três em cada cinco mortes no mundo. Por isso, temem que a reunião seja boicotada, ou, pelo menos, que consigam impedir que seja dado um grande passo para combater as doenças crônicas, a fim de proteger seus interesses.
"Há claros conflitos para as corporações que contribuem e se beneficiam das vendas de bebidas alcoólicas, alimentos com muito sal, gordura e açúcar, e produtos derivados do tabaco, todos importantes causas dessas doenças não transmissíveis", escreve Paul Lincoln, do Foro Nacional do Coração de Londres e um dos que assinam a carta.
"O fracasso ao atender essas preocupações minará o desenvolvimento de uma política competente (...) e a confiança que a comunidade mundial e o público em geral têm na capacidade da ONU e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para governar e avançar em saúde pública", acrescenta. Para que esse fracasso não aconteça, eles propõem que a OMS desenvolva um código de conduta que sirva de guia para as relações com o setor privado durante a Assembleia Geral da ONU.
A reunião acontece em Nova York e o objetivo é traçar planos de ação internacionais para limitar os crescentes níveis de mortalidade e morbidade por essas doenças, já que se estima que a epidemia mundial dessas enfermidades se acelere, de modo que em 2030 o número de mortes por essas causas alcance os 52 milhões anuais.
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