Acessórios modernos são programados para ficarem secos em pouco tempo com a exposição ao ar, mas o resultado pode ser prejudicial ao usuário
RIO - Lentes de contato modernas têm a tendência de ficarem secas
quando expostas ao ar, o que facilita o depósito de elementos
gordurosos. É o que alerta estudo da Universidade de Waterloo, no
Canadá. A exposição mais preocupante se dá nos intervalos das piscadas
dos olhos.
Para chegarem à conclusão, pesquisadores criaram uma máquina modelo para piscadas. Desta maneira, seria possível examinar os fatores que levam aos depósitos nas lentes de contato. O dispositivo colocava os acessórios em contato com uma solução lacrimosa com traços de colesterol e outros lipídios.
Para simular o uso rotino das lentes, seis tipos de materiais diferentes passaram pela experiência e foram submetidos a processos parecidos com piscadas e movimentos de pálpebra. O intervalo entre as ações foi estudado pelos cientistas.
Para a maioria dos materiais testados, a exposição ao ar levou ao aumento do depósitos lipídicos. Comparadas com outras lentes que permaneceram no material lacrimoso, a quantidade de colesterol anexado aos acessórios foi o triplo. Em relação à fosfatidilcolina, o aumento foi de 40%.
Segundo os pesquisadores, as modernas lentes de contato são programadas para se banharem e se secarem rapidamente, o que pode ser prejudicial a quem as usa.
— Este ciclo após cada piscada e repetido centenas de vezes por dia pode levar ao acúmulo contínuo de gorduras nos acessórios — alerta Holly Loretz, autora do estudo.
Os efeitos para o usuário são o desconforto e a perda de parte da eficácia das lentes. O acúmulo de sujeira também pode levar a infecções.
Para chegarem à conclusão, pesquisadores criaram uma máquina modelo para piscadas. Desta maneira, seria possível examinar os fatores que levam aos depósitos nas lentes de contato. O dispositivo colocava os acessórios em contato com uma solução lacrimosa com traços de colesterol e outros lipídios.
Para simular o uso rotino das lentes, seis tipos de materiais diferentes passaram pela experiência e foram submetidos a processos parecidos com piscadas e movimentos de pálpebra. O intervalo entre as ações foi estudado pelos cientistas.
Para a maioria dos materiais testados, a exposição ao ar levou ao aumento do depósitos lipídicos. Comparadas com outras lentes que permaneceram no material lacrimoso, a quantidade de colesterol anexado aos acessórios foi o triplo. Em relação à fosfatidilcolina, o aumento foi de 40%.
Segundo os pesquisadores, as modernas lentes de contato são programadas para se banharem e se secarem rapidamente, o que pode ser prejudicial a quem as usa.
— Este ciclo após cada piscada e repetido centenas de vezes por dia pode levar ao acúmulo contínuo de gorduras nos acessórios — alerta Holly Loretz, autora do estudo.
Os efeitos para o usuário são o desconforto e a perda de parte da eficácia das lentes. O acúmulo de sujeira também pode levar a infecções.
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