E muito difícil, digo quase impossível perder gordura e ganhar
músculo. Em ambos os casos esqueça o
refrigerante, gorduras, frituras, doces, bebidas alcoólicas. Não tem mágica.
Os carboidratos são os responsáveis por fornecer energia e
ainda maximizar a recuperação muscular. Se você deseja emagrecer, deve ingerir
menos carboidrato! Se quer ganhar peso, ingira mais carboidrato! Ingira uma
quantidade maior no café da manhã e vá diminuindo a quantidade ao longo das
refeições de forma que nas duas ultimas refeições sejam só de
proteína. Atenção, prefira os carboidratos de baixo índice glicêmico e cuidado
na quantidade, tanto o excesso como a ausência do mesmo, pode trazer
consequências indesejadas, como o acumulo de gordura ou atrapalhar no
crescimento muscular.
As proteínas são essenciais para o processo de formação dos
músculos e elas devem estar presentes em todas as suas refeições!
Lembro que você deve fazer
7 refeições ao dia, sendo realizadas de 3 em 3hrs. E as quantidades
certas dos alimentos que devem ser consumidas no dia, deverão ser rateadas
entre as refeições.
Calculando as calorias necessárias durante o dia:
Peso
em kg x 2.2 x 11 = N. DE CALORIAS QUE PRECISA POR DIA.
Lembrando
que esse “peso em kg” é o peso que vc gostaria de ter ok? Se você deseja
emagrecer troque o “11”
por 10, se quer aumentar o peso, troque por 12.
Pronto
agora você já sabe o número de calorias que você necessita por dia, agora vamos
fazer o rateio pra encontrar a quantidade de carboidrato, proteína e gordura
que devem ser ingeridas no dia a dia.
Se
você quer emagrecer divida por:
o.20 x calorias= x/4 = gramas de carb que vai ingerir por dia
0.40 x calorias=x/4 = gramas de prot por dia
0.40 x calorias = x/9 = gramas de gordura
0.40 x calorias=x/4 = gramas de prot por dia
0.40 x calorias = x/9 = gramas de gordura
Se você já emagreceu e quer agora ganhar massa muscular:
o.45 x calorias= x/4 = gramas de carb que vai ingerir por dia
0.30 x calorias=x/4 = gramas de prot por dia
0.15 x calorias = x/9 = gramas de gordura
0.30 x calorias=x/4 = gramas de prot por dia
0.15 x calorias = x/9 = gramas de gordura
O resultado disso é a quantidade que você deve ingerir por
dia. Divida o resultado da proteína e da gordura por 7 (refeições) e a
quantidade de carboidrato proporcional de forma que no café da manhã fique com
a maior parte deles.
A baixo alguns alimentos fontes de carboidratos e
proteínas que devem ser ingeridos por vcs, nesse site tem inclusive a
quantidade de proteína e carboidrato que existem por porções!
Parece complicado, mas tentei explicar ao Maximo, o difícil
mesmo é achar os alimentos corretos e fazer a divisão das quantidades nas 7
refeições. Qualquer duvida eu to tentando tirar por aqui mesmo, através dos comentários!
Eu não sou nutricionista, mas tento fazer essa dieta comigo.
Pra algumas pessoas mostra resultado logo outras não... É SEMPRE BOM PROCURAR
UM MÉDICO ESPECIALISTA
Manu Montenegro
Você é...
...o que você come
Você é...
...o que você come
E também quanto
e como você come. Os alimentos podem
ajudar ou prejudicar sua saúde. Mas não é recomendável
sentar-se à mesa como se vai a uma farmácia ou lançar-se
a excessos como um condenado em sua última refeição.
O prazer do equilíbrio é a chave de tudo
ajudar ou prejudicar sua saúde. Mas não é recomendável
sentar-se à mesa como se vai a uma farmácia ou lançar-se
a excessos como um condenado em sua última refeição.
O prazer do equilíbrio é a chave de tudo
Anna Paula Buchalla
Montagem
sobre fotos Pedro Rubens |
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Quando o francês
Jean Anthelme Brillat-Savarin cunhou, em 1825, a expressão
"diga-me o que comes e eu te direi o que és",
referia-se, sobretudo, aos prazeres de uma boa refeição.
Em seu tratado de gastronomia A Fisiologia do Gosto,
a primeira obra sobre a relação do homem com a
comida, ele dizia que a elaboração de um novo
prato causava mais felicidade à espécie humana
do que a descoberta de uma estrela. Pouco mais de um século
depois, na década de 1950, o sabor de uma boa refeição
ganhou um tempero de culpa com a descoberta de que a gordura,
em excesso, trazia malefícios à saúde.
De lá para cá, uma série de estudos vem
contribuindo para medicalizar o pão (e a carne, e a massa,
e o doce) nosso de cada dia. Para o bem e para o mal. Alguns
alimentos passaram a ser vistos como venenos e outros, como
remédios. Entre os dois extremos, está você,
fazendo a conta de quantas calorias vai ingerir no almoço,
imaginando se suas artérias entupirão de vez com
a feijoada programada para o sábado e pensando se, afinal
de contas, não seria melhor evitar beber o quinto copo
de vinho tinto da semana. É claro que as descobertas
de médicos nutrólogos e nutricionistas são
para ser levadas a sério. Mas não é igualmente
evidente que elas não devem servir para criar neuroses.
Você é, sim, o que você come – desde
que entenda que, quando nos sentamos à mesa, o fazemos
por motivos que vão além da nutrição
pura e simples. Entre eles, degustar iguarias, compartilhar
um grande momento com os amigos, participar de rituais e cerimônias
familiares e até explorar novas culturas (mesmo que isso
signifique não ultrapassar os limites de um frango xadrez).
Tudo isso se perde quando você começa a encarar
uma refeição como uma ida à farmácia.
Qual a saída? Ter uma dieta equilibrada – em qualidade
e quantidade. Tão equilibrada que lhe dê a chance
de, vez por outra, cometer alguns "crimes" nutricionais.
"A manutenção da saúde deve ser uma
conseqüência, e não o único objetivo
do ato de comer bem", diz o americano Michael Pollan, autor
do livro In Defense of Food (Em Defesa da Comida), que
está na lista dos mais vendidos do jornal The New
York Times.
Pollan está
certo, mas é um radical, digamos, livre demais. Ele chega
a afirmar que "a nutrição está na
mesma posição que a cirurgia no século
XVII: é uma ciência jovem e promissora, da qual
você não quer ser a cobaia". Menos, Pollan.
Repita-se que não se trata de jogar no lixo as descobertas
feitas ao longo do último meio século. Já
está provado que, das dez doenças que mais matam
no mundo, cinco estão diretamente associadas a uma dieta
de má qualidade: obesidade, infarto, derrame, diabetes
e câncer – sobretudo o de mama, o de próstata
e o de intestino. "Quem quer que seja o pai de uma doença,
a mãe foi uma dieta deficiente", diz o nutrólogo
Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira
de Nutrologia (Abran). Não é preciso ser um freqüentador
compulsivo de spas de emagrecimento para perceber que basta
uma semana de alimentação regrada, frugal e saudável
para o organismo funcionar melhor. O hálito melhora,
o cabelo fica mais sedoso, a pele mais viçosa. Surge
o ânimo para acordar mais cedo e, por que não,
fazer inclusive uma caminhada. "A boa alimentação
favorece o metabolismo, o sono e a regularidade do intestino
e controla os radicais livres, as moléculas responsáveis
pelo envelhecimento celular", diz a nutricionista Cristina
Menna Barreto, de São Paulo. Até o nosso humor
pode ser modulado pela alimentação. Certos nutrientes
têm efeito direto sobre a produção ou a
inibição de determinados neurotransmissores, responsáveis
pelas oscilações do estado de espírito.
"Uma pessoa que acorda, toma uma xícara de café
e não come nada até a hora do almoço tem
maior probabilidade de ficar com o humor azedo", diz o
nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração,
de São Paulo. Existem, ainda, estudos que mostram a relação
entre deficiência de ácido fólico e depressão.
E uma pesquisa publicada recentemente no British Journal
of Psychiatry indica que o uso de determinados suplementos
nutricionais reduz a ocorrência de problemas de comportamento
– entre eles a agressividade.
Muitos dos alimentos
hoje demonizados foram essenciais para a evolução
do homem. O consumo de carnes vermelhas garantiu a sobrevivência
de nossos ancestrais em tempos de escassez de comida. Estocada
sob a forma de tecido adiposo, a gordura animal representava
a principal fonte de energia do pessoal das cavernas. Também
se devem à dieta carnívora as proteínas
que permitiram ao homem, entre outras coisas, criar o alfabeto,
fabricar papel, inventar a tipografia e escrever livros que
condenam... a carne. No século XVI, a inclusão
da batata, tubérculo oriundo da América, no cardápio
europeu possibilitou o ganho calórico que resultaria
na Revolução Industrial. Mas nossos antepassados
obtinham do mel e das frutas a quase totalidade do açúcar
que constava de sua dieta. O doce vilão, que está
na origem dos distúrbios metabólicos mais nocivos,
não era onipresente como hoje. No entender de pesquisadores
da história da alimentação, o gatilho para
a epidemia de obesidade dos Estados Unidos, que se alastrou
pelo mundo, foi justamente um açúcar: o amido
de milho. "A adoção do milho é o fenômeno
alimentar mais importante – e preocupante – da modernidade",
diz o historiador Henrique Carneiro, autor do livro Comida
e Sociedade. Dessa substância são fabricados
os adoçantes e xaropes presentes em boa parte dos produtos
industrializados, como os refrigerantes.
O derradeiro jantar
A fotógrafa
americana Melanie Dunea lançou a seguinte pergunta
a cinqüenta grandes chefs: "Se você fosse
morrer amanhã, qual seria sua última refeição?".
Em seu livro My Last Supper (Meu Último
Jantar), foram poucos os que optaram por trufas, caviar
e foie gras. A maioria escolheu refeições
absolutamente simples. Gordon Ramsay, apresentador dos
programas Hell’s Kitchen e Kitchen Nightmares,
decidiu-se por rosbife com yorkshire pudding.
A carne assada com molho, acompanhada de pudim salgado,
é um clássico dessa licença nada
poética chamada culinária britânica.
E era um prato freqüente na mesa da família
do escocês Ramsay. Jamie Oliver, chef inglês
e também apresentador de programas de culinária,
optou por spaghetti all’arrabiata e, de sobremesa,
pudim de arroz. "É impressionante quão
simples, rústica e despretensiosa é a maioria
das seleções", escreve o chef Anthony
Bourdain, no prefácio do livro. Ele próprio
comeria em seu último jantar ossobuco com salsinhas
e salada de alcaparras com torradas de baguete. "Há
sempre uma volta às coisas da infância ou
aos sabores regionais. A palavra ‘mãe’
é citada em pelo menos um terço das vezes",
observou Bourdain em entrevista à revista americana
Time. A lembrança de um prato não
se resume ao seu sabor. Remete também a tempos
felizes.
|
Ah, os refrigerantes,
as batatas fritas, os hambúrgueres... Se eles não
fossem tão gostosos, não teriam ganhado o planeta.
Já as frutas, as verduras, os legumes... Bem, a verdade
nua e crua (ou cozida, como queira) é que são
alimentos difíceis de engolir para oito em cada dez pessoas
(e para dez em cada dez crianças). Pesquisadores da Universidade
de Oxford, na Inglaterra, desvendaram os mecanismos cerebrais
que tornam uma fritura mais apetitosa do que um rabanete. Eles
descobriram que as comidas gordurosas ativam uma região
cerebral conhecida como córtex cingulado, a mesma que
se acende quando recebemos um carinho ou sentimos o cheiro de
um perfume.
A educação
dos sentidos, no entanto, não é tão difícil
como parece. Há uma máxima antiga segundo a qual
"as doenças não afetam quem sabe o que comer,
o que não comer, quando comer e como comer". Isso
está ao seu alcance. A chave, aqui, é cultural.
Gostar de vegetais implica educar o paladar – e antes dele,
óbvio, o cérebro. Na verdade, trata-se de uma
reeducação. Foi comprovada a existência
de um instinto natural de seleção da comida. Um
estudo realizado nos Estados Unidos é particularmente
interessante. Os pesquisadores entregaram a crianças
de péssimos hábitos à mesa dez tipos de
alimentos naturais. Ao longo de uma semana, privadas de sua
dieta habitual, elas conseguiram combinar tais ingredientes
de forma a construir uma dieta variada e saudável. Não
se recusaram a comer nada, nem repetiram sempre o mesmo prato.
A capacidade de adestrarmos nosso paladar de modo a extrair
prazer de comidas antes intragáveis também ficou
evidente graças ao inglês Jamie Oliver, aquele
chatinho dos programas de televisão. Há três
anos, ele realizou uma campanha para banir as porcarias dos
lanches e refeições servidos às crianças
nas escolas públicas inglesas. Oliver ajudou a promover
mudanças drásticas nesse cardápio –
a merenda "junkie" à base de nuggets e salsichas
cedeu lugar a saladas, frutas e receitas italianas. Tudo isso
acompanhado do desafio de agradar aos estudantes. Deu certo.
Em poucas semanas, o paladar da moçada, "mascarado"
pelo consumo abusivo de gorduras artificiais, ficou, como dizer,
menos inglês.
Se ainda não
veio à sua cabeça a expressão, aqui está
ela: bom senso. Pois é, nesse caso não dá
para variar. E bom senso significa não exagerar nem no
consumo nem na privação. Quer um exemplo? A exclusão
de carne vermelha da dieta é responsável por carências
de ferro e vitamina B12, nutrientes fundamentais para o organismo.
Mais: de nada adianta seguir cegamente dietas como a japonesa
e a mediterrânea, tidas como as mais saudáveis,
sem levar em conta que você não vive no Japão
ou às margens do Mediterrâneo. Uma dieta para ser
equilibrada e prazerosa tem de se combinar ao ambiente em que
se vive e à genética de cada um. Coma de tudo
um pouco e tente transformar o ato de comer numa experiência
mais agradável do que se restringir a uma porção
de brócolis ou se entupir de frituras. De vez em quando,
dá vontade de comer um hambúrguer? Não
se prive desse prazer. Coma com calma, sem tanta gordura pingando
no prato. Esforce-se para que pelo menos uma de suas refeições
diárias seja uma experiência estética e,
com o perdão da palavra, sinestésica. Tente melhorar
a apresentação dos pratos, capriche na combinação
dos alimentos e no seu colorido. Você dificilmente (e
põe difícil nisso) se tornará um Marcel
Proust, que escreveu o primeiro romance do monumental Em
Busca do Tempo Perdido a partir das evocações
proporcionadas por uma madeleine – mas, decerto,
será alguém mais saudável e feliz.
Lailson Santos |
Lailson Santos |
Lailson Santos |
Fabiano Accorsi |
Fotos Lang, Alfredo Franco, Carlos Cubi, Gustavo Arrais, Oscar Cabral, Claudio Meletti |
Com reportagem de
Adriana Dias Lopes e Thomaz Favaro
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