A razão pela qual somos
implacáveis, no sentido do crescimento, desenvolvimento, aperfeiçoamento e
inevitavelmente buscamos o lucro, é o fato de que a população cresce em
proporções nunca vistas e a criatividade humana cresce na mesma proporção; a
nivelação dos mercados gerada pela padronização do consumo e globalização do
comércio e informação faz com que em todos os campos sempre aja uma nova
concorrência, buscando diferenciais, menores custos e sempre bons
profissionais.
Nesta lógica qualquer empresa que
não busque crescer, se aperfeiçoar e investir cada vez mais, esta fadada a ser
engolida por uma que vai fazer isso.
O ritmo e o desempenho de
qualquer equipe dependem do quanto ela estiver motivada para isso. Crescer deve
ser objetivo comum, não só da empresa, mas também do ponto de vista individual
dos membros de uma equipe. Muitas vezes, esta percepção é baseada em que: só se
pode crescer com a empresa quando se sente os resultados deste crescimento
também na vida pessoal. Nos tempos de hoje, onde a mão de obra qualificada é
escassa, todos os meios de motivação são válidos para manter sua equipe, e em
plena atividade.
O senso comum diz que sem colocar
a mão no bolso empresário nenhum motiva sua equipe. Seja dando treinamentos,
proporcionando viagens, fazendo festas de confraternização, pagando comissões,
prêmios em dinheiro, bônus, passes, tickets, convênios, planos de saúde ou
odontológicos, bolsas de estudo, folgas, academias, salas de descanso, shows,
convenções, concursos, competições, liberdade para usar internet, carros,
motoristas, passagens, colônias de férias, licença premio, café, geladeira,
ar-condicionado, participação nos lucros. Tudo isso são formas de motivação que
exigem investimentos.
Por outro lado, todos estes
esforços podem surtir pouco ou nenhum efeito se não fizerem parte das necessidades
e desejos dos próprios membros da equipe. Cada uma destas formas de motivação pode
ter seu resultado potencializado se partir da própria equipe. Ou seja, a maior
fonte de motivação está mesmo em saber ouvir, e isso pode ser feito de inúmeras
formas dependendo do estilo do gestor.
Muitas vezes, quando os membros
da equipe são consultados, se descobre que necessitam pouca coisa para motivá-los
e em boa parte das vezes são coisas simples relacionadas a procedimentos
cotidianos de trabalho, falhas no processo comunicativo da empresa, percepções
que só quem utiliza um determinado sistema de normas e regras sabe onde pode
ser melhorado, em certos casos mais do que quem o planejou. Um plano de
carreira que valorize o lado pessoal do colaborador, aptidões e preferências.
Mas qualquer que seja a forma de
motivar, uma certeza da natureza humana é a satisfação de ser ouvido, ser
respeitado e incluído em processos decisórios sobre o que tange à própria vida.
Dimolina
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