por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
São
quase três meses sem que a Ucrânia viva um dia sequer livre de
confrontos entre a polícia e manifestantes contrários ao presidente
Viktor Yanukovich – e a crise foi se acirrando a ponto de a população se
valer de tratores, fuzis e improvisadas armas medievais contra tropas
do governo. Na quinta-feira 23 foi aceita uma trégua para nova rodada de
conversação. Mero placebo. Os confrontos ganharam contornos de guerra
civil ao longo da semana passada assim que o Parlamento radicalizou e
proibiu os protestos. E o diálogo nesse momento é impossível porque, na
verdade, o barril de pólvora que explode agora começou a pegar fogo em
novembro, quando Yanukovich se alinhou com a Rússia preterindo a União
Europeia. Esse foi e é o pano de fundo da crise.
Nenhum comentário:
Postar um comentário