O jornal norte-americano destaca ascensão da
classe média e redução da pobreza e vê que EUA podem aprender com
experiência brasileira
O jornal norte-americano New York Times que
apontou: Esta no Brasil a
resposta para os problemas dos EUA, que pode aprender muito com os
brasileiros.
O colunista do New York Times avalia diversos pontos ao relatar uma visita recente ao
Brasil, comparando Rio de Janeiro com Xangai, com bairros que contam com
diversas opções de compra e também muitas favelas. Mas o que chamou a
atenção foi o cenário de efervescência da nova classe média, com
engarrafamentos e carros por toda parte, revelando a ascensão de uma
nova classe com bom potencial de consumo. "O que eu vi não era uma
ilusão", diz Nocera, ressaltando que o Brasil viu uma queda da
desigualdade de renda, que o desemprego está perto de seus níveis mais
baixos da história e que cerca de 40 milhões de pessoas saíram da
pobreza na última década. Enquanto isso, mesmo com o PIB (Produto
Interno Bruto) a passos lentos, a renda per capital continuou a crescer.
O governo Dilma é elogiado na imprensa internacional
Contudo, os economistas brasileiros com quem Nocera conversou se mostraram bastante pessimistas quanto às perspectivas do Brasil em meio à desaceleração do PIB e que, apesar dos enormes ganhos econômicos e sociais, os ganhos de produtividade são baixos. Além disso, a principal razão para a taxa de desemprego ser tão baixa é a economia de não avançar muito e a atividade está sendo puxada pelo consumo e não pelo investimento. "Eu tenho a sensação de que muitos economistas acreditam que o Brasil tem tido sorte" Há mais de dez anos que esta sorte está ao lado do governo brasileiro.
"Ao ouvir os economistas, no entanto, eu não poderia deixar de pensar sobre a nossa própria economia [dos EUA]", avalia Nocera ao lembrar que os EUA, apesar do crescimento de 4% do PIB no terceiro trimestre de 2013 e os ganhos de produtividade, não veem o desemprego ir para baixo de 7%, enquanto a desigualdade de renda só aumenta. "Enquanto isso, os políticos criticam esse fato, mas parecem incapazes de fazer qualquer coisa sobre isso. O que me fez pensar: quem realmente está com um melhor desempenho econômico?"
E faz comentários elogiosos à presidente Dilma: "Em outras palavras , o governo de esquerda do Brasil não gasta muito tempo se preocupando com o crescimento por si só, mas sim o une ao alívio da pobreza e ao crescimento da classe média, eleva o salário mínimo e controla o preço da gasolina, ajudando a tornar a condução acessível". Além disso, o Brasil tem o Bolsa Família, que está sendo eficaz na redução da pobreza, enquanto nos EUA o Congresso se recusa a estender os benefícios do auxílio desemprego e vários programas assistenciais foram reduzidos. Desta forma, Nocera afirma que os EUA veem o crescimento mais como um fim do que um meio.
Por outro lado, o colunista ressalta que o Brasil poderia fazer mais em algumas questões como investimentos e empreendedorismo. Mas, mesmo assim, ele faz a pergunta seguindo o exemplo do País e que não é questionada o suficiente nos EUA: "o que significa o crescimento econômico se ninguém tem emprego?"
O governo Dilma é elogiado na imprensa internacional
Contudo, os economistas brasileiros com quem Nocera conversou se mostraram bastante pessimistas quanto às perspectivas do Brasil em meio à desaceleração do PIB e que, apesar dos enormes ganhos econômicos e sociais, os ganhos de produtividade são baixos. Além disso, a principal razão para a taxa de desemprego ser tão baixa é a economia de não avançar muito e a atividade está sendo puxada pelo consumo e não pelo investimento. "Eu tenho a sensação de que muitos economistas acreditam que o Brasil tem tido sorte" Há mais de dez anos que esta sorte está ao lado do governo brasileiro.
"Ao ouvir os economistas, no entanto, eu não poderia deixar de pensar sobre a nossa própria economia [dos EUA]", avalia Nocera ao lembrar que os EUA, apesar do crescimento de 4% do PIB no terceiro trimestre de 2013 e os ganhos de produtividade, não veem o desemprego ir para baixo de 7%, enquanto a desigualdade de renda só aumenta. "Enquanto isso, os políticos criticam esse fato, mas parecem incapazes de fazer qualquer coisa sobre isso. O que me fez pensar: quem realmente está com um melhor desempenho econômico?"
E faz comentários elogiosos à presidente Dilma: "Em outras palavras , o governo de esquerda do Brasil não gasta muito tempo se preocupando com o crescimento por si só, mas sim o une ao alívio da pobreza e ao crescimento da classe média, eleva o salário mínimo e controla o preço da gasolina, ajudando a tornar a condução acessível". Além disso, o Brasil tem o Bolsa Família, que está sendo eficaz na redução da pobreza, enquanto nos EUA o Congresso se recusa a estender os benefícios do auxílio desemprego e vários programas assistenciais foram reduzidos. Desta forma, Nocera afirma que os EUA veem o crescimento mais como um fim do que um meio.
Por outro lado, o colunista ressalta que o Brasil poderia fazer mais em algumas questões como investimentos e empreendedorismo. Mas, mesmo assim, ele faz a pergunta seguindo o exemplo do País e que não é questionada o suficiente nos EUA: "o que significa o crescimento econômico se ninguém tem emprego?"
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