Pesquisa provou que pacientes com a doença tinha quatro vezes mais o nível do produto químico no corpo do que os saudáveis
O GLOBO
EUA - Um estudo publicado no revista científica “JAMA Neurologia”
mostrou que os pacientes com o mal de Alzheimer tinham quatro vezes mais
os níveis de DDT no organismo na comparação com as pessoas saudáveis. O
pesticida ainda é usado em muitos países com o objetivo de controlar a
malária.
O DDT passou a ser usado em larga escala após a Segunda Guerra Mundial. Com o tempo, cientistas passaram a se questionar a respeito dos impactos do pesticida na saúde humana e dos efeitos ambientais, especialmente em relação aos predadores. O produto foi proibido nos Estados Unidos em em vários outros países em 1972. No Brasil, o veto veio apenas em 2009.
Os componentes do DDT têm a capacidade de se acumularem nos tecidos do organismo por até dez anos. Lá, eles são divididos em DDE. A equipe da Universidade de Rutgers e da Universidade de Emory, ambas nos Estados Unidos, testou níveis do pesticida no sangue de 86 pessoas com doença de Alzheimer e compararam os resultados com 79 pessoas saudáveis da mesma idade. Os resultados mostraram que aqueles que tinham o problema apresentaram 3,8 vezes o nível de DDE no sangue.
No entanto, a conclusão não foi totalmente clara. Algumas pessoas saudáveis tinham altos níveis de DDE, enquanto alguns com Alzheimer tinham níveis baixos. Além disso, o mal de Alzheimer também surgiu anteriormente ao uso do DDT, apontaram os cientistas.
As chances de adquirir a doença por meio do produto estão relacionadas, segundo os pesquisadores, ao desenvolvimento das placas amileoides no cérebro - uma característica do problema - o que contribui para a morte das células da região.
Segundo o professor Allan Levey, o diretor do Centro de Pesquisa da Doença de Alzheimer em Emory, esta é uma das pesquisas que identificam um forte fator de risco ambiental para a doença de Alzheimer.
- A magnitude do efeito é tão grande que pode ser comparável em tamanho ao facor de risco genético mais comum para o início tardio do Alzheimer - disse o pesquisador à BBC News.
O DDT passou a ser usado em larga escala após a Segunda Guerra Mundial. Com o tempo, cientistas passaram a se questionar a respeito dos impactos do pesticida na saúde humana e dos efeitos ambientais, especialmente em relação aos predadores. O produto foi proibido nos Estados Unidos em em vários outros países em 1972. No Brasil, o veto veio apenas em 2009.
Os componentes do DDT têm a capacidade de se acumularem nos tecidos do organismo por até dez anos. Lá, eles são divididos em DDE. A equipe da Universidade de Rutgers e da Universidade de Emory, ambas nos Estados Unidos, testou níveis do pesticida no sangue de 86 pessoas com doença de Alzheimer e compararam os resultados com 79 pessoas saudáveis da mesma idade. Os resultados mostraram que aqueles que tinham o problema apresentaram 3,8 vezes o nível de DDE no sangue.
No entanto, a conclusão não foi totalmente clara. Algumas pessoas saudáveis tinham altos níveis de DDE, enquanto alguns com Alzheimer tinham níveis baixos. Além disso, o mal de Alzheimer também surgiu anteriormente ao uso do DDT, apontaram os cientistas.
As chances de adquirir a doença por meio do produto estão relacionadas, segundo os pesquisadores, ao desenvolvimento das placas amileoides no cérebro - uma característica do problema - o que contribui para a morte das células da região.
Segundo o professor Allan Levey, o diretor do Centro de Pesquisa da Doença de Alzheimer em Emory, esta é uma das pesquisas que identificam um forte fator de risco ambiental para a doença de Alzheimer.
- A magnitude do efeito é tão grande que pode ser comparável em tamanho ao facor de risco genético mais comum para o início tardio do Alzheimer - disse o pesquisador à BBC News.
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