Veja o quanto este mal pode ser prejuducial à saúde e o quanto ele já atingiu e atinge os brasileiros.
Recente estudo da SulAmérica, o IV Saúde Ativa – Ramos de Atividade Econômica, realizado com segurados de 10 setores profissionais, chegou a resultados preocupantes: todos os grupos pesquisados apresentaram elevados índices de sedentarismo, entre 49,8% e 63,4%. O levantamento também concluiu que mais de 50% das pessoas pesquisadas não praticam exercícios ou o fazem eventualmente, estatística vinte pontos percentuais superior à verificada para a população mundial.
No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% dos brasileiros são sedentários e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a inatividade é responsável pela morte de 3,2 milhões de pessoas por ano no mundo. Para o futuro, a estimativa da OMS é calamitosa: em 2030, a doença será a causa de 23,3 milhões de óbitos, número 6 milhões de vezes superior ao do ano de 2008, quando doenças cardíacas desencadeadas pela falta de atividades físicas levaram 17,3 milhões de pessoas à morte.
Para o superintendente de Gestão de Saúde da SulAmérica, Gentil Alves, a população pode procurar alternativas para fazer exercícios com regularidade. “A maioria dos casos de sedentarismo está ligado à falta de tempo das pessoas para a prática de atividades físicas, devido ao longo expediente de trabalho e também ao período gasto no deslocamento ‘casa-trabalho’. Diante dessa realidade, o transporte ativo por meio de bicicleta ou caminhada em horários de descanso pode ajudar”.
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