É o pior tremor de terra dos últimos 80 anos na região
Um terremoto de 7,9 graus na escala Richter atingiu neste sábado (25) o Nepal, com epicentro na capital Katmandu. O tremor pôde ser sentido também em outros países, como Índia, Paquistão e Bangladesh. De acordo com as autoridades locais, mais de 800 pessoas morreram. A imprensa fala em 1,5 mil vítimas confirmadas.
Diversas construções desabaram em Katmandu, que foi a zona mais atingida, com cerca de 450 mortos. Somente embaixo dos escombros da torre de Dharahara, patrimônio da Unesco com 62 metros de altura, foram localizados 180 corpos.
O vale do Katmandu é densamente povoado, com aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. O aeroporto internacional local foi fortemente danificado e está fechado.
O terremoto também provocou uma avalanche no Monte Everest, que teria deixado ao menos oito vítimas, segundo o Ministério do Turismo nepalês. Outras 30 pessoas ficaram feridas. Porém, nas redes sociais, alpinistas afirmam que 18 estrangeiros teriam morrido.
A imprensa nepalesa disse que vários sítios arqueológicos, como a famosa Praça Darbar, com templos e um palácio real, foram danificados pelo sismo.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversou com o presidente do Nepal, Ram Baran Yadav, para oferecer ajuda. No Twitter, Modi também informou que "várias regiões da Índia também foram atingidas pelo tremor de terra" e que "as autoridades estão recolhendo informações para fazer um primeiro balanço dos danos e das vítimas". Até o momento, a Índia fala em 20 mortos no país. O terremoto teria feito mais duas vítimas e 100 feridos em Bangladesh, e 13 vítimas no Tibete.
O governo brasileiro está verificando a presença de cidadãos entre as vítimas.
O terremoto foi o mais forte desde 1934 na região do Himalaia, quando um tremor de 8,1 graus atingiu o local, matando mais de 10 mil pessoas. O terremoto foi registrado às 11h56 locais de hoje (3h11 no horário de Brasília), a 70 quilômetros a noroeste de Katmandu. Após o tremor, outras quatro réplicas de menor intensidade atingiram o país.
A Rádio Vaticana informou que o papa Francisco está "acompanhando os acontecimentos com preocupação". O líder da Igreja Católica tem orado pelas vítimas e pelos atingidos.
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