Aumento foi de 117,3% em relação ao mesmo período de 2014.
Lucro no primeiro trimestre deste ano é recorde para o período.
O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (14) que teve lucro líquido de R$ 5,818 bilhões no primeiro trimestre, alta de 117,3% ante igual período de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro do banco estatal somou R$ 3,025 bilhões no período, alta de 24,2% sobre um ano antes e praticamente em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela agência Reuters de R$ 3,033 bilhões.
O lucro no primeiro trimestre deste ano é recorde para o período levando em conta o resultado dos bancos brasileiros, segundo pesquisa da consultoria Economatica.
O lucro do Banco do Brasil foi ainda maior do que o do Itaú Unibanco, que registrou ganhos de R$ 5,733 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Nos três últimos meses de 2014, o lucro havia sido de R$ 5,52 bilhões e no primeiro trimestre do ano passado, de R$ 4,419 bilhões.
Destaques
No fim de março, o estoque de crédito do BB somava R$ 776,9 bilhões pelo conceito ampliado, aumento de 11,1% em 12 meses, com destaque para as linhas imobiliária e de grandes empresas e também influenciada pela carteira no exterior, incrementada pela valorização do dólar contra o real. Na comparação com dezembro, a alta foi de 2,1%.
No fim de março, o estoque de crédito do BB somava R$ 776,9 bilhões pelo conceito ampliado, aumento de 11,1% em 12 meses, com destaque para as linhas imobiliária e de grandes empresas e também influenciada pela carteira no exterior, incrementada pela valorização do dólar contra o real. Na comparação com dezembro, a alta foi de 2,1%.
O agronegócio, normalmente um destaque positivo, desta vez mostrou avanço de apenas 9% em 12 meses, abaixo da meta de 10% a 14% para o ano. A previsão do BB para expansão dos financiamentos em 2015 no Brasil é de 7% a 11%. Nesta comparação, a carteira cresceu 9,5%.
Inadimplência
O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,05%, ante 1,97% do trimestre anterior e 2,16% um ano antes.
O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,05%, ante 1,97% do trimestre anterior e 2,16% um ano antes.
As despesas do banco com provisões para perdas com calotes somaram R$ 5,999 bilhões entre janeiro e março, um salto de 43,3% sobre o primeiro trimestre de 2014. Bradesco e Itaú Unibanco, provisionaram 25,1% e 30% mais que um ano antes, respectivamente.
O BB também viu seus índices antecedentes de inadimplência, de 15 a 90 dias, subirem nas comparações sequencial e anual. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizada foi de 14,5% no período, alta anual de 0,5 ponto percentual.
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