Toda relação contribui para construir a história de vida
Foto: Terra
Quando se vive um amor, a última coisa que vem à cabeça é o fim
da relação. Entretanto, o dia do término pode chegar porque, assim como a
vida, o relacionamento apresenta seu ciclo natural com começo, meio e
fim.
» Dez coisas que podem fazer sua relação ir por água abaixo
E se este momento acontecer, não há razão para se desesperar. Basta encarar a situação e retirar dela experiências positivas que contribuam com o seu amadurecimento emocional.
Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita.
A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa.
E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas.
Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida.
Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos.
A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida.
Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém.
Dando a volta por cima
Quem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real.
A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika.
Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma.
Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma.
A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior.
Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra.
Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza
» Dez coisas que podem fazer sua relação ir por água abaixo
E se este momento acontecer, não há razão para se desesperar. Basta encarar a situação e retirar dela experiências positivas que contribuam com o seu amadurecimento emocional.
Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita.
A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa.
E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas.
Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida.
Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos.
A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida.
Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém.
Dando a volta por cima
Quem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real.
A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika.
Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma.
Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma.
A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior.
Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra.
Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza
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Serviço:
Associação Paulista de Terapia Familiar
Site: http://www.aptf.org.br
Instituto de Psicologia da USP
http://www.ip.usp.br/servico_atendimento.htm
Mara Pusch - psicóloga
Tel.: (11) 3817-5615
Sueli Castillo - psicóloga
Email: suelicastillo@terra.com.br
Serviço:
Associação Paulista de Terapia Familiar
Site: http://www.aptf.org.br
Instituto de Psicologia da USP
http://www.ip.usp.br/servico_atendimento.htm
Mara Pusch - psicóloga
Tel.: (11) 3817-5615
Sueli Castillo - psicóloga
Email: suelicastillo@terra.com.br
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