8.04.2015

Como preparar frituras de maneira mais saudável

Alguns cuidados podem afastar riscos de desenvolver colesterol ruim


por Ana Flora Toledo


Batata frita, pastel, coxinha, bolinha de queijo, quibe. Hmmm.. É difícil resistir e negar um desses quitutes tão deliciosos. E só são tão gostosos assim por um motivo: o óleo quente em que são mergulhados cria uma casquinha crocante superapetitosa. Contudo, há o lado ruim. Eles podem ser muito gordurosos e elevar as taxas de colesterol ruim do organismo, além de causar um grande aumento de peso.
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Para evitar os quilinhos extras, problemas de saúde e doenças cardiovasculares provocadas pela gordura em excesso, é preciso ter moderação na hora de degustar, mas, acima de tudo, cuidado na hora de preparar.  Isso porque algumas medidas simples podem garantir que você não abra mão da fritura e nem mesmo de ter uma refeição mais saudável.
Confira cinco dicas da nutricionista Brunna Reis para preparar frituras de forma menos prejudicial à saúde.
Evite os industrializados – Os salgados que já vêm prontos para fritar costumam conter a tão temida gordura trans, que aumenta os níveis de colesterol ruim e diminui os de colesterol bom. Ela é a responsável por garantir cor, textura, aparência e aroma, além de aumentar a conservação desses alimentos. Portanto, dê preferência às receitas caseiras.
Escolha o óleo certo – Óleos vegetais são os ideais para fritar a comida. Dê preferência aos de soja, canola, milho e girassol. “Eles contém Vitamina E e a gordura presente nesses óleos é insaturada (boa)”, avalia a especialista. Apesar de o azeite ser saudável, não use-o para fritar. Segundo Brunna, o azeite exposto às altas temperaturas se transforma em gordura saturada (ruim). Conheça as características e benefícios dos diferentes tipos de óleo vegetais.
Cuidado com a temperatura – Nunca esquente muito e nem por muito tempo a panela com óleo. “Quando você deixa a temperatura acima de um determinado grau, o óleo acaba formando uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena”, alerta a nutricionista. Mantenha sempre o fogo baixo e evite deixar a comida por muito tempo mergulhada na gordura.
Nunca reutilize – É comum guardar o óleo já utilizado para reaproveitá-lo depois, mas essa atitude não é nada certa e nem faz bem ao corpo. “Depois de ser usado, o óleo já causou muita saturação e deixa de existir substâncias boas nele, além de acontecer a formação de acroleína”, explica Brunna Reis. O ideal é, depois de esfriar, filtrá-lo e colocá-lo em um recipiente para encaminhar à reciclagem. Confira dicas para descartar o óleo de cozinha de maneira ecologicamente correta.
Repouse sobre o papel toalha – O papel toalha pode absorver a gordura excedente. Mas ele não a retira por completo, então só isso não garante uma fritura mais sequinha, é preciso respeitar todas as dicas anteriores para se deliciar com as frituras moderadamente (a indicação é apenas uma vez por semana) sem tantos danos à saúde.

Saiba diferenciar cada óleo e fazer a escolha certa

Hoje em dia encontramos uma variedade enorme de óleos nas prateleiras dos supermercados. Mas qual será o melhor para levar pra casa? Qual o melhor para cozinhar, fritar ou temperar salada? Qual o melhor para a minha saúde? Pensando nisso separamos alguns óleos para esclarecer algumas dúvidas.
A gordura é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo, portanto pode ser consumido por qualquer pessoa, desde que seja com moderação. Os óleos podem ter seus benefícios, porém são muito calóricos, sem contar que nada em excesso faz bem. Um grama de gordura equivale a 9 calorias, portanto 1 colher de sopa de óleo tem em média 117 calorias. Clique aqui para saber quanto você precisa emagrecer e comece agora mesmo sua reeducação alimentar!
Óleo de soja - Rico em gordura poliinsaturada ômega 3 e ômega 6. Este tipo de gordura combinada ajuda no processo antiinflamatório, diminui risco de doenças cardiovasculares, regula os níveis de colesterol total, diminuindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando o colesterol bom (HDL). Outro fator positivo deste óleo é o custo-benefício, sendo o óleo mais em conta. Pode ser aquecido até 180ºC sem perder as propriedades.
Óleo de milho - Rico em gordura poliinsaturada - ômega 6 - e monoinsaturada, ajuda a melhorar os níveis do colesterol, protege as artérias e melhora o sistema imunológico. Pode ser também aquecido até 180ºC.
Óleo de Girassol - Contem ômega 6 e 9 porém em pequenas quantidades. Mas é rico em vitamina E, que é considerada um poderoso antioxidante no combate ao envelhecimento e estresse oxidativo além de auxiliar no bom funcionamento do sistema imunológico; e gordura monoinsaturada, ótimo para prevenir doenças cardiovasculares. É um pouco mais resistente do que os outros óleos, podendo ser aquecido até 200ºC.
Óleo de Canola - Óleo conhecido como monoinsaturado, decorrente do alto teor deste tipo de gordura. Contem menos teor de gordura saturada: menos que os de soja, milho e girassol. Tem ótima relação ômega 3 e 6 e pode ser substituído pelo azeite, mas por ser refinado acaba perdendo um pouco de suas propriedades. A grande vantagem é o preço menor que o azeite. Pode ser aquecida até 180ºC, mas é ótima para temperar saladas.
Azeite de Oliva - É o mais famoso óleo monoinsaturado, seu consumo de forma moderada ajuda a manter o colesterol total dentro dos níveis normais e aumenta os níveis do colesterol bom - HDL. Além disto, é rico em vitamina E e ajuda a regular o intestino. Por não ser refinado tem mais compostos bioativos que possuem atividade antioxidante e previne doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e doenças crônicas.
A diferença entre o azeite e o azeite extra-virgem é a acidez de cada um, quanto menor a acidez maior a pureza do produto. O extra-virgem é menos ácido e é recomendado utilizar na forma crua, como em temperos de salada. Já o azeite é mais ácido sendo este recomendado para o cozimento.
A gordura do azeite pode ser aquecida, mas suas propriedades benéficas são preservadas apenas até 180ºC. Pode ser usado para refogar, assar e cozinhar.
Outra dica é não reutilizar os óleos aquecidos, quanto mais aquecidos menos gordura insaturada eles têm e com mais gordura saturada ficam, alterando o que era bom para ruim.
O ideal é variar os tipos de óleos para conseguir aproveitar todos os benefícios que cada um pode oferecer!
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Por Gabriela Cuesta
 
 
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