Obesidade RIO - Fazer dieta é mais difícil do que você pensa. Se você cortar uma barra de chocolate a cada dia você vai perder apenas um terço do peso que os especialistas calculam. Segundo reportagem de jornal britânico "The Independent", durante décadas, os médicos têm baseado os seus conselhos para quem quer perder peso na suposição de que o corte de 500 calorias por dia vai permitir que o peso caia a uma taxa de 453,6 gramas por semana.
- Isso é errado - diz Kevin Hill, do National Institutes of Health, nos EUA. - Simplesmente não acontece. O erro se deve ao fato de que o cálculo não leva em conta as alterações no metabolismo depois que o corpo perde peso.
O corpo se ajusta à redução da ingestão de energia (número de calorias ingeridas), diminuindo sua produção de energia (número de calorias gastas). O resultado é que renunciar a essa barra de chocolate por dia (que contém cerca de 250 calorias) leva a cerca de 11,34kg de perda de peso, mas só se o corte de calorias for sustentado por três anos. E isto é muito menos do que as supostas 35,38kg que previam as velhas teorias sobre dietas como perda em três anos.
A medida mais sofisticada de perda de peso, que leva em conta as alterações metabólicas e de diferenças entre as pessoas gordas e magras, tem sido desenvolvida pelo Dr. Hill e seus colegas do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. Mostra que, seguindo a mesma dieta, as pessoas mais pesadas tendem a perder peso mais rapidamente do que as pessoas mais magras, mas também que vão demorar mais para atingir o peso alvo do que aqueles que, no início da dieta, pesam menos.
Numa dieta padrão, a maioria das pessoas atinge sua perda máxima de peso após um período entre seis e oito meses. É o que os médicos chamam de "efeito platô", uma constante de peso resultante do metabolismo mais lento. Mas há evidências de que as pessoas acham difícil manter uma dieta por mais de seis meses e é por isso que param de perder peso. O peso corporal "platô" só se estabiliza, normalmente, bem mais tarde, depois de dois ou três anos de dieta constante.
Segundo os pesquisadores, não há diferenças reais entre dietas que reduzem o consumo de proteína, de gordura e de carboidratos. Mesmo levando-se em conta as que reduzem drasticamente o consumo de carboidratos, como a dieta de Atkins. O organismo se adapta rapidamente às mudanças no consumo destes componentes, e o resultado é que todas as dietas resultam na mesma perda de gordura corporal, pelo menos no curto prazo.
- Pouco se sabe sobre os efeitos a longo prazo - diz Kevin Hill.
Para ele, é difícil avaliar o quanto as pessoas seguem dietas, porque as pesquisas se baseiam em relatos pessoais.
- O uso amplamente disseminado de regras erradas para a estimativa da mudança de peso corporal humana levou a expectativas irreais de perda de peso por grande parte dos que tentam seguir uma dieta.
- Isso é errado - diz Kevin Hill, do National Institutes of Health, nos EUA. - Simplesmente não acontece. O erro se deve ao fato de que o cálculo não leva em conta as alterações no metabolismo depois que o corpo perde peso.
O corpo se ajusta à redução da ingestão de energia (número de calorias ingeridas), diminuindo sua produção de energia (número de calorias gastas). O resultado é que renunciar a essa barra de chocolate por dia (que contém cerca de 250 calorias) leva a cerca de 11,34kg de perda de peso, mas só se o corte de calorias for sustentado por três anos. E isto é muito menos do que as supostas 35,38kg que previam as velhas teorias sobre dietas como perda em três anos.
A medida mais sofisticada de perda de peso, que leva em conta as alterações metabólicas e de diferenças entre as pessoas gordas e magras, tem sido desenvolvida pelo Dr. Hill e seus colegas do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. Mostra que, seguindo a mesma dieta, as pessoas mais pesadas tendem a perder peso mais rapidamente do que as pessoas mais magras, mas também que vão demorar mais para atingir o peso alvo do que aqueles que, no início da dieta, pesam menos.
Numa dieta padrão, a maioria das pessoas atinge sua perda máxima de peso após um período entre seis e oito meses. É o que os médicos chamam de "efeito platô", uma constante de peso resultante do metabolismo mais lento. Mas há evidências de que as pessoas acham difícil manter uma dieta por mais de seis meses e é por isso que param de perder peso. O peso corporal "platô" só se estabiliza, normalmente, bem mais tarde, depois de dois ou três anos de dieta constante.
Segundo os pesquisadores, não há diferenças reais entre dietas que reduzem o consumo de proteína, de gordura e de carboidratos. Mesmo levando-se em conta as que reduzem drasticamente o consumo de carboidratos, como a dieta de Atkins. O organismo se adapta rapidamente às mudanças no consumo destes componentes, e o resultado é que todas as dietas resultam na mesma perda de gordura corporal, pelo menos no curto prazo.
- Pouco se sabe sobre os efeitos a longo prazo - diz Kevin Hill.
Para ele, é difícil avaliar o quanto as pessoas seguem dietas, porque as pesquisas se baseiam em relatos pessoais.
- O uso amplamente disseminado de regras erradas para a estimativa da mudança de peso corporal humana levou a expectativas irreais de perda de peso por grande parte dos que tentam seguir uma dieta.
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