9.02.2011

Marco regulatório deve induzir inovação

Norberto Rech (Anvisa) defendeu melhoras na criação e implementação das normas durante o 5º EniFarMed


Cerca de 25% do PIB nacional passa, em algum momento, pela aprovação da Anvisa e para o responsável por marcos regulatórios da agência Norberto Rech, critérios criados em 2000 não cabem mais na indústria da saúde e não incentivam o processo de desenvolvimento do País. “Houve uma readequação nos últimos anos, ainda não completa com entendimento de que a Anvisa é parte do Estado e não  pode estar desconectada do conjunto das políticas públicas e, particularmente, das de saúde e deve participar de seu processo de formulação e implementação”.
A declaração foi dada durante o 5º EniFarMed – Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos, organizado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos e Produtos Farmacêuticos (IpdFarma). Para Rech, não é mais possível uma visão pacífica da agência, desconectada da realidade do País.
Marcos Rebello, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) participou da mesma mesa e, em entrevista ao Saúde Web, frisou que os insights do encontro formam uma agende comum entre as entidades e empresas para novas ações que agilizem processos de aprovação e incentivem parcerias em prol da inovação no país. “A combinação desses esforços fará uma indústria de indústria vencedora no País”.

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