Saiba como escolher o melhor sutiã e quando pôr prótese de silicone..
A ação da gravidade não perdoa os seios femininos, mas é possível minimizar a ação do tempo e deixá-los mais bonitos e saudáveis. O uso correto do sutiã pode garantir mais sustentação e firmeza às mamas. Uma opção mais cara e definitiva é a colocação de próteses de silicone.
No Bem Estar desta terça-feira (30), o ginecologista José Bento e o cirurgião plástico Élvio Garcia esclareceram as dúvidas do público feminino e também do masculino, já que os seios são a segunda paixão nacional na anatomia da mulher – atrás apenas do bumbum. Garcia falou sobre colocação de próteses, que desde 2008 já ultrapassou o número de lipoaspirações no Brasil.
Os médicos explicaram, ainda, as mudanças pelas quais as mamas passam ao longo da vida: da menstruação à amamentação. O professor de design em moda José Luis de Andrade também participou do programa.
A partir dos 40 anos, há uma modificação no tecido mamário, que vai sendo substituído por gordura. É uma espécie de proteção do corpo, pois o câncer aparece apenas nesse tecido. O médico investiga se essa substituição está ocorrendo em um ritmo correto, já que as mamas com tecido bem substituído apresentam baixo risco de doença.
A mamografia é o exame de imagem mais utilizado para o diagnóstico do câncer de mama. Possibilita a detecção de lesões pequenas que ainda não se disseminaram, reduzindo em até um terço a mortalidade dessas mulheres.
A falta de colágeno, uma proteína, é que faz a mama cair. Por isso, um baixo consumo pode aumentar a perda de sustentação. Além disso, quando a mulher emagrece muito rápido, o espaço antes ocupado pela gordura fica vazio e os seios perdem firmeza. Ao engordar, o efeito é o mesmo, porque as mamas ficam mais pesadas.
Assim que os seios se formam, as adolescentes já devem usar sutiã. Quanto mais cedo, mais se preservam as fibras de sustentação.
Tipos de sutiã
- Bojo e enchimento: disfarçam peitos pequenos e dão boa sustentação. Porém, o excesso de espuma para dar volume faz os seios transpirarem muito e pode diminuir o tônus deles
- Tomara-que-caia: indicado para usar com vestidos ou blusas decotadas. Não deve fazer parte do dia a dia, principalmente para quem tem mamas fartas. Como não tem alças, a peça segue a lei da gravidade e empurra o tecido da pele para baixo
- Top: ideal para quem faz atividades físicas de impacto, como corrida, bicicleta e caminhadas aceleradas. O melhor tecido é o de algodão. Quem tem problemas posturais deve usar lingeries e blusas mais ajustadas ao corpo
- Alças: finas e justas podem a marcar os ombros e até causar problemas nas costas. As melhores são mais largas e bem firmes ao corpo
- Costuras, ferrinhos e rendas: deixam o sutiã lindo, mas podem provocar alergia, marcar o corpo e até comprometer a circulação linfática, levando a um inchaço
História
Entre 1900 e 1910, o estilista francês Paul Poiret criou os vestidos com cintura alta e decretou a morte dos penosos espartilhos. Mas foi a americana Mary Tucek que percebeu que faltava algo para sustentar os seios femininos. Em 1907, criou uma peça com bojos separados, alças nos ombros, e presa na parte de trás por colchetes. Mas a primeira patente é de 1914.
Prótese de silicone
A cirurgia demora, em média, uma hora e meia, e a anestesia pode ser geral, local ou peridural, dependendo do caso.
A paciente poderá ter alta hospitalar no mesmo dia. No geral, é possível retornar ao trabalho e estudos em uma semana. Se possível, o repouso por 15 dias é mais indicado. Fazer ginástica (sem membros superiores) só a partir de um mês, com o consentimento do médico. No pós-operatório, é indicado um sutiã de maior contenção das mamas.
Depois de 10 anos, aumentam as chances de problemas e pode ser preciso trocar a prótese. O médico deve fazer acompanhamento constante. Em geral, as mulheres que colocam silicone acompanham muito mais a saúde da mamas do que as que não colocam.
Em torno da prótese, forma-se uma película (cápsula) biológica que, em algumas pacientes, torna-se espessa e, ao se retrair, leva ao endurecimento dos seios. Caso isso ocorra, avalia-se o caso e, se necessário, retira-se a prótese pela cicatriz anterior. Em seguida, discute-se sobre nova reintrodução ou uma conduta mais indicada. A retração capsular deve-se à rejeição que o próprio organismo pode ter com o implante de silicone.
Em caso de câncer de mama, a reconstrução hoje faz parte da sistematização do tratamento. É uma cirurgia reparadora que busca amenizar mutilações, devido à mastectomia parcial ou total pela presença de nódulos ou tumores.
No Bem Estar desta terça-feira (30), o ginecologista José Bento e o cirurgião plástico Élvio Garcia esclareceram as dúvidas do público feminino e também do masculino, já que os seios são a segunda paixão nacional na anatomia da mulher – atrás apenas do bumbum. Garcia falou sobre colocação de próteses, que desde 2008 já ultrapassou o número de lipoaspirações no Brasil.
Os médicos explicaram, ainda, as mudanças pelas quais as mamas passam ao longo da vida: da menstruação à amamentação. O professor de design em moda José Luis de Andrade também participou do programa.
A partir dos 40 anos, há uma modificação no tecido mamário, que vai sendo substituído por gordura. É uma espécie de proteção do corpo, pois o câncer aparece apenas nesse tecido. O médico investiga se essa substituição está ocorrendo em um ritmo correto, já que as mamas com tecido bem substituído apresentam baixo risco de doença.
A mamografia é o exame de imagem mais utilizado para o diagnóstico do câncer de mama. Possibilita a detecção de lesões pequenas que ainda não se disseminaram, reduzindo em até um terço a mortalidade dessas mulheres.
A falta de colágeno, uma proteína, é que faz a mama cair. Por isso, um baixo consumo pode aumentar a perda de sustentação. Além disso, quando a mulher emagrece muito rápido, o espaço antes ocupado pela gordura fica vazio e os seios perdem firmeza. Ao engordar, o efeito é o mesmo, porque as mamas ficam mais pesadas.
Assim que os seios se formam, as adolescentes já devem usar sutiã. Quanto mais cedo, mais se preservam as fibras de sustentação.
Tipos de sutiã
- Bojo e enchimento: disfarçam peitos pequenos e dão boa sustentação. Porém, o excesso de espuma para dar volume faz os seios transpirarem muito e pode diminuir o tônus deles
- Tomara-que-caia: indicado para usar com vestidos ou blusas decotadas. Não deve fazer parte do dia a dia, principalmente para quem tem mamas fartas. Como não tem alças, a peça segue a lei da gravidade e empurra o tecido da pele para baixo
- Top: ideal para quem faz atividades físicas de impacto, como corrida, bicicleta e caminhadas aceleradas. O melhor tecido é o de algodão. Quem tem problemas posturais deve usar lingeries e blusas mais ajustadas ao corpo
- Alças: finas e justas podem a marcar os ombros e até causar problemas nas costas. As melhores são mais largas e bem firmes ao corpo
- Costuras, ferrinhos e rendas: deixam o sutiã lindo, mas podem provocar alergia, marcar o corpo e até comprometer a circulação linfática, levando a um inchaço
História
Entre 1900 e 1910, o estilista francês Paul Poiret criou os vestidos com cintura alta e decretou a morte dos penosos espartilhos. Mas foi a americana Mary Tucek que percebeu que faltava algo para sustentar os seios femininos. Em 1907, criou uma peça com bojos separados, alças nos ombros, e presa na parte de trás por colchetes. Mas a primeira patente é de 1914.
Prótese de silicone
A cirurgia demora, em média, uma hora e meia, e a anestesia pode ser geral, local ou peridural, dependendo do caso.
A paciente poderá ter alta hospitalar no mesmo dia. No geral, é possível retornar ao trabalho e estudos em uma semana. Se possível, o repouso por 15 dias é mais indicado. Fazer ginástica (sem membros superiores) só a partir de um mês, com o consentimento do médico. No pós-operatório, é indicado um sutiã de maior contenção das mamas.
Depois de 10 anos, aumentam as chances de problemas e pode ser preciso trocar a prótese. O médico deve fazer acompanhamento constante. Em geral, as mulheres que colocam silicone acompanham muito mais a saúde da mamas do que as que não colocam.
Em torno da prótese, forma-se uma película (cápsula) biológica que, em algumas pacientes, torna-se espessa e, ao se retrair, leva ao endurecimento dos seios. Caso isso ocorra, avalia-se o caso e, se necessário, retira-se a prótese pela cicatriz anterior. Em seguida, discute-se sobre nova reintrodução ou uma conduta mais indicada. A retração capsular deve-se à rejeição que o próprio organismo pode ter com o implante de silicone.
Em caso de câncer de mama, a reconstrução hoje faz parte da sistematização do tratamento. É uma cirurgia reparadora que busca amenizar mutilações, devido à mastectomia parcial ou total pela presença de nódulos ou tumores.
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