Segundo estudo publicado na revista 'Neurology', aqueles capazes de cruzar as pernas nos primeiros 15 dias após sofrer derrame tiveram mais propensão a uma maior independência na vida diária
Efe
WASHINGTON - As pessoas que são capazes de cruzar as pernas logo após sofrer um derrame cerebral são mais propensas a uma boa recuperação, segundo um estudo divulgado na última edição da revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia. Pessoas capazes de cruzar as pernas após derrame são mais propensas a uma boa recuperação
Aqueles capazes de cruzar as pernas nos primeiros 15 dias após sofrer derrame tiveram mais propensão a uma maior independência na vida diária, menos problemas neurológicos e menores taxas de mortalidade, de acordo com o estudo.
Participaram da pesquisa 68 pessoas que tinham sofrido derrame cerebral e estiveram em terapia intensiva. Elas foram divididas em dois grupos, um com aquelas capazes de cruzar as pernas e outro com as que não eram, e sua evolução foi monitorada durante um ano.
Depois desse ano de pesquisa, observou-se que uma só pessoa (equivalente a 9%) morreu no grupo dos que podiam cruzar as pernas, em comparação com os 18 mortos (53%) do outro.
Além disso, os que conseguiam cruzar as pernas eram, um ano depois do derrame, capazes de caminhar sem ajuda e tinham incapacidade considerada "moderada". Já os do outro grupo ainda sofriam incapacidade "grave" e necessitavam de "atenção constante".
Estadao
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