Montadoras testam equipamentos para apoiar os motoristas da terceira idade
POR Pedro Cuadrat
Rio -
O crescimento
do número de idosos no mundo se dá maneira exponencial. De acordo com
estimativas do IBGE serão cerca de 33 milhões de pessoas acima de 60
anos no Brasil em 2025. Projeções feitas pela Ford mostram que na Europa
o percentual da população com mais de 65 anos cresceu de 13,9% em 1990
para 17,2% em 2009 e a previsão é de que alcance 30% em 2060. Nos EUA, a
idade média dos habitantes era de 35,2 anos em 1990 e deverá ser de
47,9 anos em 2060.
Cientes disso, fabricantes de automóveis estão desenvolvendo tecnologias que simulam as limitações motoras e visuais e os riscos de ataque cardíaco — que intimidam e tiram parte deste grande público das ruas.
Este é o caso da Ford, cujo Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada, em Aachen (Alemanha) desenvolveu 'trajes de terceira idade' como o colete que restringe os movimentos do tórax, as órteses que simulam o endurecimento das juntas dos joelhos e do cotovelo e o colar que impede o motorista de girar a cabeça para os lados. Há também luvas (látex para reduzir a sensibilidade ao toque, comum em diabéticos), tampões de orelha para simular a perda gradativa da audição e óculos para simular glaucoma e catarata.
O fabricante americano também desenvolve os interiores dos automóveis com o uso do CAVE (Cave Automatic Virtual Environment), ambiente virtual que colabora para a criação de layouts amigáveis ao público da terceira idade, além de banco do motorista com sensores que monitora os impulsos elétricos do coração, informa e alerta o motorista sobre riscos de ataque cardíaco.
Expectativa de vida elevada estimula a indústria
A preocupação com os consumidores da terceira idade não é exclusiva da marca do oval azul. Outros fabricantes mundiais também se preocupam com a redução de mobilidade, da capacidade cognitiva, da visão, assim como os riscos de passar mal ao volante por conta de diabetes e riscos de ataque cardíaco.
A Nissan também criou uma roupa especial, um sapato com salto na parte da frente (que prejudica a movimentação de articulações como joelhos, calcanhares e cotovelos), além de óculos que simulam catarata e problemas para distinguir cores e um cinto (que dificulta o movimento de entrada e saída do automóvel).
Cientes disso, fabricantes de automóveis estão desenvolvendo tecnologias que simulam as limitações motoras e visuais e os riscos de ataque cardíaco — que intimidam e tiram parte deste grande público das ruas.
Este é o caso da Ford, cujo Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada, em Aachen (Alemanha) desenvolveu 'trajes de terceira idade' como o colete que restringe os movimentos do tórax, as órteses que simulam o endurecimento das juntas dos joelhos e do cotovelo e o colar que impede o motorista de girar a cabeça para os lados. Há também luvas (látex para reduzir a sensibilidade ao toque, comum em diabéticos), tampões de orelha para simular a perda gradativa da audição e óculos para simular glaucoma e catarata.
O fabricante americano também desenvolve os interiores dos automóveis com o uso do CAVE (Cave Automatic Virtual Environment), ambiente virtual que colabora para a criação de layouts amigáveis ao público da terceira idade, além de banco do motorista com sensores que monitora os impulsos elétricos do coração, informa e alerta o motorista sobre riscos de ataque cardíaco.
Expectativa de vida elevada estimula a indústria
A preocupação com os consumidores da terceira idade não é exclusiva da marca do oval azul. Outros fabricantes mundiais também se preocupam com a redução de mobilidade, da capacidade cognitiva, da visão, assim como os riscos de passar mal ao volante por conta de diabetes e riscos de ataque cardíaco.
A Nissan também criou uma roupa especial, um sapato com salto na parte da frente (que prejudica a movimentação de articulações como joelhos, calcanhares e cotovelos), além de óculos que simulam catarata e problemas para distinguir cores e um cinto (que dificulta o movimento de entrada e saída do automóvel).
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