Para ministro, é preciso evitar que militares entoem ‘quebra ossos até morrer’
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Celso Amorim, condenou na tarde
desta terça-feira o episódio em que militares do 1º Batalhão de Polícia
do Exército, no Rio, foram flagrados entoando nas ruas da cidade,
durante exercício físico, os versos "Bate, espanca. Quebra os ossos até
morrer". Na sequência, o instrutor da corrida, perguntava: "E a
cabeça?". Os soldados respondiam: "Arranca a cabeça e joga no mar". De
novo o instrutor: "E quem faz isso?". A resposta do grupo: "O Esquadrão
Caveira".
O comportamento dos militares foi revelado na terça-feira passada, na coluna "Panorama Político", de Ilimar Franco.
- O episódio, se verdadeiro, é absolutamente inaceitável. Terão que ser feitas as correções. E as informações até agora obtidas, foi aberta uma sindicância, indicariam que não teria ocorrido da forma exatamente como está descrito. Vamos esperar a sindicância. Não deixaremos de trabalhar para atuar em relação ao episódio, caso tenha ocorrido, para que não aconteça mais. Não tem sentido e não creio que o Exército brasileiro se valha daquele tipo de incentivo. E o Exército está plenamente consciente disso. O exemplo é o Complexo do Alemão, onde se combinou firmeza da repressão e diálogo - disse Celso Amorim.
O ministro esteve nesta tarde no Senado, onde entregou ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), minutas do Livro Branco e das novas versões da Política Nacional de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa. Amorim afirmou ainda, sobre o episódio ocorrido semana passada na Polícia do Exército do Rio, que o Comando Militar do Leste deve divulgar uma nota nesta terça ou amanhã sobre o assunto.
O comportamento dos militares foi revelado na terça-feira passada, na coluna "Panorama Político", de Ilimar Franco.
- O episódio, se verdadeiro, é absolutamente inaceitável. Terão que ser feitas as correções. E as informações até agora obtidas, foi aberta uma sindicância, indicariam que não teria ocorrido da forma exatamente como está descrito. Vamos esperar a sindicância. Não deixaremos de trabalhar para atuar em relação ao episódio, caso tenha ocorrido, para que não aconteça mais. Não tem sentido e não creio que o Exército brasileiro se valha daquele tipo de incentivo. E o Exército está plenamente consciente disso. O exemplo é o Complexo do Alemão, onde se combinou firmeza da repressão e diálogo - disse Celso Amorim.
O ministro esteve nesta tarde no Senado, onde entregou ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), minutas do Livro Branco e das novas versões da Política Nacional de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa. Amorim afirmou ainda, sobre o episódio ocorrido semana passada na Polícia do Exército do Rio, que o Comando Militar do Leste deve divulgar uma nota nesta terça ou amanhã sobre o assunto.
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