Ele e a madrasta da criança vão responder por tortura. Vizinhos contam que ouviam batidas e choro do menino, que vivia trancado em casa
Com G1
RIO - O pedreiro Widenberg de Araújo Souza - pai do menino Wesley
Fernandes de Araújo, de 2 anos, morto por suspeita de espancamento -
admitiu para polícia que costumava bater no filho de forma “educativa”. A
criança deu entrada na tarde de terça-feira no Hospital Cardoso Fontes,
em Jacarepaguá, em estado grave: apresentava fraturas no crânio e numa
das pernas, vários hematomas e parada cardiorespiratória. Wesley não
resistiu aos ferimentos e morreu durante a noite. Widenberg e a madrasta
do menino, a dona de casa Luana Rodrigues do Nascimento, ambos de 23
anos, foram presos em flagrante pelo crime de tortura com resultado em
morte. Caso condenados, podem pegar até 21 anos de prisão.
Em depoimento, a madrasta alegou, a princípio, que os ferimentos do garoto teriam sido provocados por uma queda da cama. Mas depois voltou atrás e culpou o companheiro pelas agressões. A polícia ouviu sete vizinhos do casal, na comunidade de Rio das Pedras, que admitiram que costumavam ouvir barulho de choro e batidas na residência do casal. O menino morava com o pai e a madrasta há aproximadamente quatro meses. A mãe, que mora no Espírito Santo, teria pedido ao ex-companheiro para tomar conta da criança por não ter condições de criá-la. O caso foi registrado na 32ª DP (Taquara).
— A madrasta declarou que a criança caiu da cama, mas a médica que a atendeu desconfiou desde o início devido a várias lesões que a criança apresentava. Com o casal preso, vamos tentar entender o que levou à agressão — disse o delegado Vilson de Almeida.
Vizinhos do casal contam que Luana colocou cortinas na casa após a mudança de Wesley para lá e que as mantinha permanentemente fechadas. O menino quase nunca saía de casa e, pelo menos uma vez, apareceu com marcas roxas no rosto. O som de choro e de pancadas dentro da casa da criança eram constantes. E pioraram nas últimas três semanas. De acordo com a dona de casa Verônica Marques de Abreu, de 37 anos, que mora no mesmo andar que o casal, Luana costumava deixar o som do rádio alto quando agredia a criança, mas nem assim conseguia abafar o choro do garoto.
— Não denunciei antes porque sentia medo. Também não tinha conhecimento da gravidade da situação. O menino não saía quase nunca — argumentou.
Verônica conta que na terça-feira viu a vizinha sair pálida de casa e voltar na companhia de uma amiga e um rapaz que não conhecia. Outras pessoas começaram a aparecer. Curiosa, foi ver o que acontecia e viu o corpo estirado do pequeno Wesley em uma cama. Apesar de coberto por um lençol, as marcas de agressão eram claras. E a falta de movimentos do menino a fez acreditar que ele já estava morto. Segundo Verônica, Luana acabou levando a criança para o hospital na companhia de uma amiga e de outros vizinhos.
Em depoimento, a madrasta alegou, a princípio, que os ferimentos do garoto teriam sido provocados por uma queda da cama. Mas depois voltou atrás e culpou o companheiro pelas agressões. A polícia ouviu sete vizinhos do casal, na comunidade de Rio das Pedras, que admitiram que costumavam ouvir barulho de choro e batidas na residência do casal. O menino morava com o pai e a madrasta há aproximadamente quatro meses. A mãe, que mora no Espírito Santo, teria pedido ao ex-companheiro para tomar conta da criança por não ter condições de criá-la. O caso foi registrado na 32ª DP (Taquara).
— A madrasta declarou que a criança caiu da cama, mas a médica que a atendeu desconfiou desde o início devido a várias lesões que a criança apresentava. Com o casal preso, vamos tentar entender o que levou à agressão — disse o delegado Vilson de Almeida.
Vizinhos do casal contam que Luana colocou cortinas na casa após a mudança de Wesley para lá e que as mantinha permanentemente fechadas. O menino quase nunca saía de casa e, pelo menos uma vez, apareceu com marcas roxas no rosto. O som de choro e de pancadas dentro da casa da criança eram constantes. E pioraram nas últimas três semanas. De acordo com a dona de casa Verônica Marques de Abreu, de 37 anos, que mora no mesmo andar que o casal, Luana costumava deixar o som do rádio alto quando agredia a criança, mas nem assim conseguia abafar o choro do garoto.
— Não denunciei antes porque sentia medo. Também não tinha conhecimento da gravidade da situação. O menino não saía quase nunca — argumentou.
Verônica conta que na terça-feira viu a vizinha sair pálida de casa e voltar na companhia de uma amiga e um rapaz que não conhecia. Outras pessoas começaram a aparecer. Curiosa, foi ver o que acontecia e viu o corpo estirado do pequeno Wesley em uma cama. Apesar de coberto por um lençol, as marcas de agressão eram claras. E a falta de movimentos do menino a fez acreditar que ele já estava morto. Segundo Verônica, Luana acabou levando a criança para o hospital na companhia de uma amiga e de outros vizinhos.
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