EBC - 48 minutos atrásDifundir essa mensagem é o objetivo do Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado hoje (19). No Brasil, para estimular a prática, ...
Toda mulher que está amamentando pode ser uma doadora de leite.
Difundir essa mensagem é o objetivo do Dia Mundial de Doação de Leite
Humano, comemorado hoje (19). No Brasil, para estimular a prática, será
lançada na quarta-feira (22), pelo Ministério da Saúde, a campanha “Doe
leite materno e ajude a mudar o futuro de muitas crianças”. Apesar do
aumento de bancos de leite no país, existe um déficit de cerca de 40%
para atender os recém-nascidos em unidades de terapia intensiva, como
explica o coordenador da Rede Brasileira de Bancos Leite Humano (RBLH),
João Aprígio Guerra de Almeida. Segundo ele, sem a ajuda das mães
doadoras, esse percentual tende a ser ainda maior nos próximos anos.
“Infelizmente, por um lado, e felizmente, pelo outro, com o avanço da
medicina mais bebês que não teriam chances de sobreviver, como os que
nascem com 600 gramas, estão sobrevivendo”, disse Aprígio. “São essas
crianças que temos de nos preocupar em atender”, completou.
Recomendado pela Organização Mundial de Saúde, o leite materno é o
melhor alimento para todos os bebês. Possui nutrientes e anticorpos que
previnem doenças como a dengue e o cólera e pode evitar o
desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes e a obesidade na
vida adulta. Além disso, está relacionado ao desenvolvimento da
inteligência do bebê. “Imagine um recém-nascido que nasce com seis
meses, é prematuro, não está pronto para enfrentar uma série de fatores
ambientais, seu sistema de defesa não está pronto. Para essas crianças,
em algumas situações, posso dizer que o leite materno chega a se
configurar como um fator de sobrevivência”, reforça o médico.
A doação de leite materno é simples e conta com o apoio de uma rede, que busca o frasco na casa da doadora. Em seguida, o leite é tratado e armazenado para que possa alimentar crianças prematuras ou com baixo peso, internadas em hospitais. As mães dessas crianças, pelo estresse de ver seus bebês com problemas, têm dificuldades de amamentar. Para doar, a mãe que amamenta deve se informar sobre os procedimentos por meio do Disque Saúde 136 ou na internet, no site da RBLH. A mãe precisa separar um pote de maionese, por exemplo, esterilizá-lo em água fervente e colocar no recipiente o leite que sobrar da amamentação do próprio filho. A rede de bancos de leite do Brasil é uma das maiores do mundo, com 211 postos de coleta. No Rio, as doações são organizadas pelo o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz.
AGÊNCIA BRASIL 19/05/2013 09h15
A doação de leite materno é simples e conta com o apoio de uma rede, que busca o frasco na casa da doadora. Em seguida, o leite é tratado e armazenado para que possa alimentar crianças prematuras ou com baixo peso, internadas em hospitais. As mães dessas crianças, pelo estresse de ver seus bebês com problemas, têm dificuldades de amamentar. Para doar, a mãe que amamenta deve se informar sobre os procedimentos por meio do Disque Saúde 136 ou na internet, no site da RBLH. A mãe precisa separar um pote de maionese, por exemplo, esterilizá-lo em água fervente e colocar no recipiente o leite que sobrar da amamentação do próprio filho. A rede de bancos de leite do Brasil é uma das maiores do mundo, com 211 postos de coleta. No Rio, as doações são organizadas pelo o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz.
AGÊNCIA BRASIL 19/05/2013 09h15
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