Preservativo em fase de estudos será de material que imita a pele humana e aumenta sensibilidade
Austrália - A principal reclamação sobre os preservativos está perto do fim. Uma camisinha que proporcionaria mais prazer até mesmo do que o sexo sem proteção está sendo desenvolvida por pesquisadores australianos. Além de aumentar a sensibilidade, o novo produto poderá ter Viagra na composição e, assim, ajudar homens com problema de ereção.
O estudo é da Universidade de Wollongong, na Austrália e, de acordo com os cientistas, o objetivo da ‘camisinha do futuro’ é preservar ou aumentar o prazer, para elevar a adesão dos homens ao sexo seguro. A novidade também promete ser autolubrificável, biodegradável, capaz de conduzir eletricidade e responder a estímulos.
A equipe da universidade australiana recebeu uma das 52 bolsas da Fundação Bill e Melinda Gates, que pediu aos cientistas para ajudarem a encontrar uma solução para as pessoas que não gostam de usar preservativos. O investimento de cem mil dólares faz parte do programa ‘Grand Challenges in Global Health’, que tenta solucionar os grandes desafios da saúde mundial.
Melhor para as mulheres
Eduardo Bertero, integrante do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, acredita que a nova camisinha, mais fina e com material semelhante à pele, poderia aumentar o prazer também da mulher, além do homem. Ele lembra que a grande queixa dos usuários de preservativos é a perda sensibilidade, mesmo quando usam os modelos mais modernos.
“A ideia do novo preservativo é bastante interessante. A camisinha é feita de látex há anos e não evolui. Só é preciso verificar se a proteção será a mesma, caso contrário não valerá a pena”, aponta.
Bertero lembra, porém, que a inclusão do Viagra no preservativo pode não funcionar. Isso porque o medicamento só tem efeito se for usado oralmente. “Já tentaram injetar substâncias para ereção no pênis ou usá-las em forma de pomada de uso local, mas nada surtiu efeito”.
Os pesquisadores australianos esperam que a tecnologia ajude a melhorar os hábitos onde há resistência ao sexo protegido, como no sudeste asiático.
O estudo é da Universidade de Wollongong, na Austrália e, de acordo com os cientistas, o objetivo da ‘camisinha do futuro’ é preservar ou aumentar o prazer, para elevar a adesão dos homens ao sexo seguro. A novidade também promete ser autolubrificável, biodegradável, capaz de conduzir eletricidade e responder a estímulos.
Todos esses benefícios seriam possíveis porque o preservativo será feito de hidrogel, e não de látex, como os existentes no mercado hoje. Segundo Robert Gorkin, engenheiro biomédico e líder do projeto, a substância conseguiria simular a pele humana, no tato e na aparência. Ele conta que testes estão sendo feitos para verificar a elasticidade e a proteção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis e gravidez. “Os primeiros indícios mostram que o material é forte o suficiente e capaz de prevenir a transferência de pequenas moléculas”, explica
Nove meses após o início das pesquisas, o grupo acredita que o hidrogel é um bom substituto ao látex. “Poderemos observar a atividade do cérebro para ver se o produto realmente passa uma sensação melhor do que a do látex. Se você fizer com que a camisinha seja tão prazerosa que a pessoa mal possa esperar para colocá-la, então mais gente vai usá-la, e nós poderemos parar a transmissão de doenças”, apontou.A equipe da universidade australiana recebeu uma das 52 bolsas da Fundação Bill e Melinda Gates, que pediu aos cientistas para ajudarem a encontrar uma solução para as pessoas que não gostam de usar preservativos. O investimento de cem mil dólares faz parte do programa ‘Grand Challenges in Global Health’, que tenta solucionar os grandes desafios da saúde mundial.
Melhor para as mulheres
Eduardo Bertero, integrante do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, acredita que a nova camisinha, mais fina e com material semelhante à pele, poderia aumentar o prazer também da mulher, além do homem. Ele lembra que a grande queixa dos usuários de preservativos é a perda sensibilidade, mesmo quando usam os modelos mais modernos.
“A ideia do novo preservativo é bastante interessante. A camisinha é feita de látex há anos e não evolui. Só é preciso verificar se a proteção será a mesma, caso contrário não valerá a pena”, aponta.
Bertero lembra, porém, que a inclusão do Viagra no preservativo pode não funcionar. Isso porque o medicamento só tem efeito se for usado oralmente. “Já tentaram injetar substâncias para ereção no pênis ou usá-las em forma de pomada de uso local, mas nada surtiu efeito”.
Os pesquisadores australianos esperam que a tecnologia ajude a melhorar os hábitos onde há resistência ao sexo protegido, como no sudeste asiático.
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