Previsão é que 50 soldados ajudem a eliminar focos do mosquito.
Eles vão atuar visitando as residências com equipes da Prefeitura.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (16) que pediu ajuda ao Exército para combater a dengue na capital paulista. Cinquenta soldados deverão percorrer a cidade e visitar casas junto com os agentes de saúde na procura de focos do mosquito transmissor da doença.
A dengue avança de forma rápida na cidade. São 8.063 casos confirmados neste ano contra 3.183 no mesmo período de 2014. Já são quatro mortes neste ano.
Segundo o prefeito, 80% dos focos estão dentro da residências. “Vamos contar com o apoio do munícipe para abrir sua residência. Assim que tivermos os soldados eles passam a ser treinados pelas equipes da Prefeitura”.Apesar da medida, o prefeito afirma que a cidade não vive uma situação tão grave como o estado de São Paulo, onde, segundo o Ministério da Saúde, existe uma epidemia da doença. A incidência na capital é de 70 casos por 100 mil habitantes na capital, enquanto que, no estado, está em 600 por 100 mil habitantes, segundo o prefeito.
O pedido de ajuda segue o exemplo de Guarulhos, na Grande São Paulo, que decretou situação de emergência por conta da dengue e já pediu ajuda do Exército e da Aeronáutica.
No final de março, a gestão municipal montou a primeira tenda para atender casos de dengue na Unidade Básica de Saúde do Jardim Vista Alegre, na região da Brasilândia, na Zona Norte. O local segue como líder de incidência da doença na cidade.
O secretário ressaltou que o local serve de apoio à hidratação de pacientes com suspeita da doença atestada por médicos. "Ela tem capacidade de fazer apenas a reidratação de 150 pacientes por dia", explicou. Segundo balanço da prefeitura, 517 pessoas foram atendidas em três dias.
No espaço, um equipamento permite que um profissional no Hospital Albert Einstein dê suporte online aos quatro médicos que atendem no local.
Ainda serão montadas tendas na AMA/UBS Vila Palmeiras, na Freguesia do Ó, e AMA/UBS Elísio Teixeira Leite, no Jaraguá. A previsão é que elas comecem a funcionar em duas semanas.
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