9.19.2011

Estudante sofre de distúrbio que a faz se auto-mutilar durante o sono


Londres (Inglaterra) - Uma estudante inglesa de 20 anos tem intrigado a comunidade médica da Grã-Bretanha. Stephanie Walker sofre de um distúrbio que a faz se auto-mutilar durante o sono. Segundo ela, os ataques começaram no final do ano passado. Desde então, ela se auto-mutila pelo menos cinco vezes por semana, apesar dos esforços da família para evitar que isso aconteça.

Para evitar os ataques noturnos, Stephanie toma anti-depressivos e pílulas para dormir antes de ir para a cama, mas a medicação fez efeito apenas durante algum tempo. Segundo seus pais, a jovem nunca fez mal a si mesma enquanto permanece acordada. A reportagem é do Daily Mail.
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Distúrbio do sono faz jovem inglesa se auto-mutilar enquanto dorme
"Ela sempre foi uma menina feliz", afirmou sua mãe.

Mas numa noite, a estudante contou que acordou e descobriu que tinha se auto-mutilado com uma faca. "Eu fiquei apavorada e isso desencadeou uma nova onda de ataques", contou Stephanie. "Eu fui ao médico e ele me receitou anti-depressivos. Parecia estranho - eu não estava deprimida - mas a medicação funcionou e eu parei de me agredir".

No entanto, o efeito durou pouco. Algumas semanas mais tarde, Stephanie e o namorado terminaram a relação. "Eu fiquei devastada e os ataques recomeçaram. Eu dormia e acordava ferida todas as noites".

O médico Dev Banerjee, um dos principais especialistas em sono do Reino Unido disse que o caso de Stephanie é "incomum". "Pessoas com distúrbios do sono tendem a apresentar um comportamento não-inteligente, como caminhar, abrir e fechar portas ou mesmo comer ainda dormindo", explicou. "Algumas apresentam pequenos ferimentos decorrentes de quedas em escadas ou esbarrões em móveis. Mas é muito estranho que alguém se corte com uma faca ou outro objeto semelhante e se corte meticulosamente".

Enquanto não descobrem o que aconteceu, a família de Stephanie tenta fazer a casa mais segura para a filha, escondendo facas e outros objetos com os quais ela possa se machucar. A jovem também faz sessões de terapia e no próximo mês vai visitar uma clínica especializada em doenças do sono, com o objetivo de descobrir a causa de seus ataques noturnos.

"Eu só quero voltar ao normal", afirmou a jovem.
O Dia

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