Carro ou táxi: qual é a melhor opção para o seu bolso?
A consultora em educação
financeira Márcia Tolotti explica
o que levar em conta antes
de decidir abandonar o táxi e
comprar um carro
Edição: MdeMulher
É preciso levar em conta todos os gastos com carro -
IPVA, combustível, seguro, etc - antes de decidir comprar
Foto: Getty Images
IPVA, combustível, seguro, etc - antes de decidir comprar
Foto: Getty Images
do valor do veículo. Para quem se desloca até
20 km por dia, usar carro popular é vantajoso.
O táxi é a melhor opção quando essa mesma
distância é feita com automóvel de porte médio
ou de luxo.
Ainda tem dúvidas? Calcule, durante um ano,
os custos com o carro (IPVA, licenciamento,
estacionamento, combustível...). Depois,
deixe de usá-lo por 15 dias e desloque-se
apenas de táxi, anotando quanto desembolsa.
Multiplique o valor consumido em táxi por
24 (quinzenas em um ano). Pronto, você terá a
média de gastos e poderá comparar com segurança.
Casa própria: como comprar a sua sem financiamento
É possível comprar sua casa
própria à vista investindo a
diferença entre o aluguel
e a parcela do financiamento.
A consultora em educação
financeira Márcia Tolotti dá
a dica
Edição: MdeMulher
Dá pra comprar a casa própria mesmo pagando
aluguel todo mês
Foto: Getty Images
aluguel todo mês
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de que está jogando dinheiro fora?
Calma, use essa temporada para organizar as
finanças e adquirir o seu patrimônio. Se o valor
do aluguel for menor que o da parcela de compra
do imóvel, invista a diferença e, quando reunir
entre 30% e 50% do montante necessário,
dê a entrada e efetue a compra.
EXEMPLO:
Valor do imóvel: R$ 150 mil
Valor do aluguel: R$ 1 000
Valor da prestação de financiamento
(taxa 1,15% a.m.): R$ 1 840 em 240 meses
Sugestão: Se você poupar a diferença
(1 840 1 000 = R$ 840), em 191 meses
terá o valor do imóvel (correção 5% a.a.),
ou seja, pagará 49 meses a menos.
Pontos do cartão: dicas para você trocá-los por produtos e até passagens
Os pontos do cartão de crédito podem ser
trocados por muita coisa. Para aproveitar
melhor os bônus, veja as dicas da consultora
em educação financeira Márcia Tolotti
Edição: MdeMulher
Cuidado para não usar o cartão com exagero só
por causa dos pontos!
Foto: Getty Images
por causa dos pontos!
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crédito um campo chamado pontos acumulados -
que vêm da conversão dos valores gastos.
É possível trocar os bônus por mercadorias,
descontos em serviços ou passagens aéreas.
Para usufruir, siga estes passos:
1. Faça o cadastro no programa.
2. Monitore os pontos - eles podem expirar.
3. Solicite o resgate.
4. Confira os produtos disponíveis e faça a troca.
Cuidado: não use o cartão pensando somente
nos pontos. Isso pode levar a exageros! Fique
atenta ao critério de conversão adotado por seu
banco: cada instituição financeira tem uma regra. ]
Avalie se a anuidade do cartão compensa a adesão
ao programa. Às vezes, paga-se mais caro pelo
direito de aderir aos pontos.
Aluguel de objetos: quando comprar não vale a pena
Por mais que você tenha grana no banco,
nem sempre comprar é a melhor escolha.
Hoje já é possível alugar quase qualquer
objeto de desejo
Reportagem: Juliana Cunha / Edição: MdeMulher
Jóias, bolsas de grife, vestidos de festa. Hoje em
dia dá pra alugar todo tipo de objeto
Foto: Getty Images
dia dá pra alugar todo tipo de objeto
Foto: Getty Images
. Você pode usar uma bolsa de grife sem pagar
uma fortuna por ela, assistir a uma comédia
romântica online (não precisa nem sair de casa!)
e arrasar naquela festa chique com um vestido
maravilhoso gastando muito menos do que ele
custa na loja. Descubra se o que vale mais é
dar adeus a seu rico dinheirinho ou sofrer aos
poucos - e continuar com a conta no azul.
Carro
Quando o assunto é carro, os consultores concordam:
o melhor mesmo é não tê-lo. Faça o teste do transporte
público por uma semana para avaliar se o ônibus
ou o metrô são lotados demais ou fazem você perder
muitas horas de deslocamento. "A economia pode
chegar a 17 mil reais ao ano sem os gastos com um carro",
explica Samy Dana, professor de finanças pessoais
da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.
Quando não comprar
Se você anda até 15 quilômetros por dia em São Paulo,
pouparia 1% ao ano se andasse de táxi
- os gastos com gasolina, seguro, estacionamento e
manutenção do veículo não compensam
para quem roda tão pouco.
Se você usá-lo por três horas e meia todos os dias,
ainda há uma opção mais vantajosa do que a
compra a prazo: os carros compartilhados.
As empresas Zazcar (zazcar.com.br)
e Four Private (fourprivate.com)
alugam veículos por hora.
Imóvel
Comprar
o primeiro apartamento tem vários significados: você se sente uma mulher bem
responsável e com mais segurança para curtir
a sua vida. Mas nem todos os momentos são
os ideais para investir na compra do seu
primeiro imóvel.
Quando não comprar
A não ser que você tenha o dinheiro para dar
uma entrada de 10 a 30% do valor do imóvel e
esteja com as contas organizadas para pagar o
financiamento (que pode durar anos), o melhor
é o aluguel.
E preste atenção no valor das mensalidades.
O consultor financeiro Humberto Veiga, de São Paulo,
ensina como decidir entrar no contrato:
"Multiplique o preço do imóvel por 0,00327,
se você for mais ousada; ou por 0,00246,
se for conservadora. Se o aluguel for mais
barato do que o resultado, é melhor alugar
e usar o restante para fazer investimentos
e economias para comprar sua casa própria mais tarde".
Isso significa que o valor do aluguel para um
apartamento de 300 mil reais deve variar de
738 a 981 reais, por exemplo.
Se você não pode dar uma entrada de 10% a 30%
do valor do imóvel, é melhor ficar no aluguel
mais um tempo
Foto: Getty Images
do valor do imóvel, é melhor ficar no aluguel
mais um tempo
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Roupa
vestido ou um sapato para uma festa,
faça a continha de Veiga: "O valor do aluguel
deve ser, no máximo, igual ao valor da peça menos
o valor pelo qual você conseguiria vender o
vestido depois de usá-lo dividido pela
quantidade de vezes que você iria usar o vestido,
caso decidisse comprá-lo", diz. Parece complicado,
mas não é. Por exemplo: caso o vestido
custe 800 reais, você pretenda usá-lo por
quatro vezes e depois vendê-lo por 200 reais,
o cálculo seria: (800 - 200) / 4 = 150.
Assim, o valor máximo do aluguel da
peça deve ser de 150 reais.
Quando não comprar
A não ser que você seja uma ex-BBB sumida que
faz questão de marcar presença em todos os
eventos para tentar alavancar a carreira, comprar
vestidos de festa não é tão incrível assim.
Afinal, você não vai querer repetir o
modelito em várias noites.
DVD
Ok, você ama as comédias românticas da Drew
Barrymore e da Anne Hathaway e precisa sempre
ver algum filme delas quando a TPM bate forte.
O problema é que nem sempre você vai assistir
a todos os títulos com a mesma frequência.
E alguns vão ficar juntando poeira...
Quando não comprar
Então, fica o alerta: comprar DVD só é justificável
para aqueles filmes a que você assiste sempre (mesmo!).
Para filmes que não são tão queridos,
o melhor é ir até a locadora ou usar
uma dessas locadoras online que
cobram mensalidades e entregam
os títulos em casa, como a NetMovies (netmovies.com.br)
ou a Netflix (netflix.com.br), que têm catálogos
de filmes e séries e cobram assinatura de
20 reais mensais, em média.
Comprar DVD? Só se for de um dos seus filmes
favoritos, daqueles que você vai assistir mil vezes
Foto: Getty Images
favoritos, daqueles que você vai assistir mil vezes
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Acessório
Desde que você viu a atriz Jennifer Hudson
no primeiro filme da série Sex and the City
com uma Louis Vuitton alugada, deu vontade de
fazer o mesmo? A gente entende, porque
nem sempre nós temos aqueles dólares
na carteira para abastecer o armário com bolsas de grife.
Quando não comprar
É uma saída se você estiver em dúvida sobre
a compra e quiser testar para ver se aquela
Prada é mesmo tão incrível. É só dar uma
busca na empresa BoBags (bobags.com.br).
Os preços são definidos pelo valor da
peça e pela procura. Quem quiser usar
uma das bolsas mais famosas do momento
vai ter que desembolsar mais e ficar na fila.
Agora, se você é clássica, uma clutch
da Calvin Klein sai por 55 reais por um
fim de semana e é perfeita para ser o
centro das atenções naquela festa chique.
Invista certo e faça seu dinheiro render mais
Nem sempre a poupança é a melhor opção
para aplicar sua grana! VIVA preparou um
guia esperto pra você lucrar mais
Fernando Gazzaneo - Edição: M de Mulher
Antes de aplicar qualquer quantia, resolva todas as
pendências financeiras
Foto: Getty Images
pendências financeiras
Foto: Getty Images
fazer sua grana render! Guardar dinheiro e apostar
no investimento certo pode ser o caminho para
comprar a casa própria, trocar de carro ou realizar
a viagem dos sonhos. E, embora a poupança
seja um dos meios mais seguros de aplicar seu
dinheiro, ela não é a única opção. Há vários tipos
de investimento que garantem bom rendimento.
E você não precisa ter muito dinheiro.
Com apenas R$ 10 já consegue começar a investir.
''A partir de R$ 30, dá para aplicar em
títulos do Tesouro. Já em outro título de renda
fixa muito comum, o CDB, você consegue começar
com R$ 100. E quanto mais deixar o dinheiro lá,
maior será o lucro'', diz Samy Dana, professor
de economia da Fundação Getúlio Vargas.
Animada? Leia nosso guia e descubra
qual investimento é melhor pra você!
8 dicas para ler antes de aplicar
· Todo investimento precisa de um objetivo,seja ele qual for. Defina qual é o seu antes de
escolher a melhor maneira de aplicar o seu dinheiro.
· Reserve um tempo para entender os tipos de
investimento disponíveis no mercado. Bancos
têm informações em seus sites. Páginas da
internet, como a Bússola do Investidor
, também podem ajudar.
· Procure bancos e instituições financeiras
confiáveis.
· Antes de aplicar qualquer quantia, resolva
todas as pendências financeiras.
· Coloque na ponta do lápis os impostos e as
taxas que serão descontados na hora em que
você for retirar o dinheiro.
· Mais importante do que investir muito é aplicar
sempre (mesmo que seja uma pequena
quantia todo mês).
· O valor que você vai guardar e investir
deve estar dentro do seu orçamento.
· Avalie com cuidado qual é o melhor
momento pra usar o dinheiro investido.
Bolsa de valores não é bicho-papão!
Ações são títulos pelo quais você pode comprar
parte de uma empresa. Seu rendimento virá da
compra e da venda delas e também da divisão
de lucros da empresa. O investidor pode aplicar
na Bolsa de Valores por meio de corretoras.
As ações têm renda variável. Isso quer dizer
que não dá para prever o quanto você irá ganhar
lá na frente. Além disso, não existe valor mínimo
para investir em ações, pois cada uma tem
seu preço no mercado. Quem escolhe quanto
quer pagar é o investidor, ou seja, você.
Como há risco, aplicar em ações requer
conhecimento do mercado. Não se animou
mesmo assim? Uma sugestão bacana
é entrar no site do BMF-Bovespa,
que é cheio de dicas!
Qual é a melhor opção pra você?
Quem quer investir o dinheiro guardado
deve prestar atenção a três aspectos
básicos: risco, liquidez e rentabilidade.
Conhecer as características de cada
aplicação é fundamental para ter sucesso!
Poupança
É bom se você: Não quer correr risco
de perder grana. É considerada uma
das aplicações mais seguras e é livre
de taxa de resgate.
Para começar: Você precisa
de R$ 0,01 (um centavo)! Não é exigida uma
quantia mínima pra aplicar na poupança.
Taxas de resgate: É livre de taxa de administração
anual e IR (Imposto de Renda).
Títulos de renda fixa
É bom se você: Quer fazer um investimento
de maior prazo e pode esperar para retirar
o dinheiro. Quanto mais tempo ele permanecer
aplicado, menores serão as taxas de resgate.
Para começar: O valor varia de acordo com o tipo
de título. No CDB, bancos exigem aplicação
mínima de R$ 100 a R$ 1.000. Títulos públicos
podem ser adquiridos por R$30.
Taxas de resgate: Amaioria sofre tributação
no rendimento. Quem retirar a grana antes
de 30 dias paga IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
Fundos de investimento
É bom se você: Pretende começar a investir,
mas tem pouco dinheiro. Um grupo de
investidores tem maior poder de compra e de
venda de títulos e divide as perdas.
Para começar: Valores dependem do fundo
e da instituição. Com R$ 10 já dá pra aplicar no fundo de renda fixa da Caixa Econômica Federal.
Taxas de resgate: Para fundos de renda fixa,
a tributação cai com o tempo
(vai de 22,5% para 15%).
Já nos fundos de ações, o imposto é de 15%.
Previdência privada
É bom se você: Busca garantir um reforço
na aposentadoria. No longo prazo,
previdência rende mais que poupança.
Para começar: O valor mínimo depende
do tipo de plano e da instituição financeira.
Na Caixa Econômica Federal, o aporte
inicial é de R$150.
Taxas de resgate: No PGBL, todo o dinheiro
resgatado sofre tributação do IR.
Já no VGBL, apenas a grana do rendimento
alcançado no plano sofre perdas.
Entenda os tipos de investimento
POUPANÇAE considerada uma aplicação segura, mas rende
pouco. A principal vantagem da poupança é que
está livre de IR (Imposto de Renda) na hora
do resgate. Como as regras mudaram no
ano passado, quem guardou dinheir
o nela até maio de 2012 deve pensar
duas vezes antes de retirá-lo.
O investimento na poupança hoje
rende menos (0,41%) por mês
do que rendia antes (0,5%).
TÍTULOS DE RENDA FIXA
Os títulos mais comuns são o CDB
(Certificado de Depósito Bancário), em que
você empresta dinheiro ao banco e ele te
recompensa com juros, e o Tesouro, em
que você empresta grana ao governo
por meio do site. A remuneração nesse
caso é negociada na hora da aplicação.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Reúnem grana de um grupo de investidores
para aplicar no mercado financeiro.
Quem recolhe esse dinheiro são bancos
e corretoras. Uma dica é escolher um fundo
de um banco onde você tem conta
e já paga taxas administrativas.
PREVIDÊNCIA PRIVADA
É investimento em longo prazo.
Quanto mais cedo começar, menos vai
precisar depositar por mês. Há dois
tipos: PGBL, para quem faz a declaração
completa do IR ou quer contribuir com
até 12% da renda anual; e VGBL,
para os que usam a declaração simplificada,
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