Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se — ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ESPERANÇA...
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se — ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ESPERANÇA...
Mario Quintana
A
esperança adquire-se. Chega-se à esperança através da verdade, pagando o
preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a
esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da
noite, encontramos a aurora.
(Georges Bernanos)
A aceitação faz-me dizer “sim” a uma realidade percebida, num primeiro tempo, como negativa, porque ela faz despertar em mim o pressentimento de que algo de positivo pode vir a despontar. Há nela, por conseguinte, uma perspectiva de esperança.
(Georges Bernanos)
A aceitação faz-me dizer “sim” a uma realidade percebida, num primeiro tempo, como negativa, porque ela faz despertar em mim o pressentimento de que algo de positivo pode vir a despontar. Há nela, por conseguinte, uma perspectiva de esperança.
(Jacques Philippe)
Enquanto
durante o primeiro ano que passei na prisão, nada mais fiz, e lembro-me
de não ter feito mais nada senão espremer as mãos num desespero
impotente e dizer “Que fim! que horrível fim!”, agora procuro dizer a
mim próprio, e às vezes, quando não estou a torturar-me, consigo
realmente dizer-mo com sinceridade: “Que começo! que maravilhoso
começo!”
(Oscar Wilde, in De Profundis)
(Oscar Wilde, in De Profundis)
Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.
(Tagore)
(Tagore)
Esperança – incapacidade de se desesperar
“A tragédia não é quando o homem morre; a tragédia é aquilo que morre dentro de um homem enquanto ele ainda está vivo” (Albert Schweittzer).
Para
mim não existe coisa mais triste do que encontrar uma pessoa sem
esperança. Todos nós temos momentos de desânimos, mas jamais devemos
perder a esperança. Gosto muito da frase: “A fé que mais me agrada é a
esperança”. E a esperança é a incapacidade de se desesperar. Portanto,
resistir ou esperar contra toda expectativa.
Há
certo momento em nossas vidas que podemos até cessar a luta, mas apenas
como estratégia para recuperar as forças. Outro dia ouvi uma música de
Maurício Tapajós, que tem como título “Pesadelo” e na letra tem uma
estrofe que diz:
“Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco...”
“Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco...”
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