A bulimia é um assunto sério. Conheça os sinais mais comuns desta doença.
A pressão para alcançar o padrão de beleza muitas vezes pode se transformar numa angústia sem limites para as mulheres. Mas, apesar do desejo de ser linda e magra ser enorme, a vontade de comer não passa com tanta facilidade e a culpa aparece. A partir daí, adolescentes e mulheres adultas começam a dar sinais da existência de transtornos alimentares. Um bom exemplo disso é a bulimia.
Os sinais de bulimia são identificados através de algumas mudanças comportamentais. Saiba quais são elas e fique atento ao problema:
- Fixação com a aparência. Se olhar no espelho com uma frequência exagerada é um forte sinal desta doença;
- Inclinação a uma vida depressiva e solitária. A pessoa acaba falando de como vê o seu próprio corpo o tempo todo. A sua única preocupação é em parecer magra, muito magra;
- Deixa a mesa com muita rapidez e segue para o banheiro;
- Prática de exercícios com muita frequência, sem demonstrar cuidado com a saúde. A pessoa bulímica pode malhar mesmo que tenha sofrido lesões;
- Alterações bruscas de humor. Em um momento está falante, num outro mostra uma tendência à angústia;
- Ansiedade e comportamento obsessivo-compulsivo.
Detalhes sobre a Bulemia
A Bulimia é uma doença que consiste em episódios de ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos seguidos de atitudes inadequadas que compensam essas calorias ingeridas. A população de risco é, nomeadamente, jovens entre os 15 e os 20 anos do sexo feminino.
Quais são as principais causas deste doença?
A angustia e o stress;
Falta de auto-estima;
Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão;
Valorização do corpo magro como ideal de beleza.
Quais são os comportamentos mais frenquentes desta doença?
A ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos;
A prática de grandes jejuns;
O uso de diuréticos e laxantes;
A indução do vómito;
A prática exagerada de exercício físico.
Quais as consequências mais graves desta doença?
Depressão;
Fadiga;
Irregularidade menstrual, no caso das mulheres;
Arritmia Cardíaca;
Problemas de esófago e de estômago;
Fragilidade dos dentes e dos ossos (devido à indução do vómito).
Qual o tratamento mais adquado?
O tratamento, tal como acontece na anorexia, é a psicoterapia que envolve tanto o paciente como a sua família e especialistas de diversas áreas (psicólogo, nutricionista, gastroentrologista
Quais são as principais causas deste doença?
A angustia e o stress;
Falta de auto-estima;
Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão;
Valorização do corpo magro como ideal de beleza.
Quais são os comportamentos mais frenquentes desta doença?
A ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos;
A prática de grandes jejuns;
O uso de diuréticos e laxantes;
A indução do vómito;
A prática exagerada de exercício físico.
Quais as consequências mais graves desta doença?
Depressão;
Fadiga;
Irregularidade menstrual, no caso das mulheres;
Arritmia Cardíaca;
Problemas de esófago e de estômago;
Fragilidade dos dentes e dos ossos (devido à indução do vómito).
Qual o tratamento mais adquado?
O tratamento, tal como acontece na anorexia, é a psicoterapia que envolve tanto o paciente como a sua família e especialistas de diversas áreas (psicólogo, nutricionista, gastroentrologista
A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar.
Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente , em homens e mulheres com mais idade.
O que se sente?
Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos. | |
Vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganho de peso. | |
Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal. | |
Depressão. | |
Obsessão por exercícios físicos. | |
Obsessão por exercícios físicos. | |
Comer em segredo ou escondido dos outros. |
Complicações médicas
Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esôfago pelos efeitos do vômito). | |
Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares). | |
Cáries e lesão sobre o esmalte dentário. Desidratação. | |
Desequilíbrio eletrolítico. | |
Vômitos com sangue. | |
Dores musculares e câimbras. |
Causas
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Como se desenvolve?
Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de falta de controle sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direcionados a controle de peso incluem jejum, vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, enemas, diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. O diagnóstico de bulimia nervosa requer episódios com uma frequência mínima de duas vezes por semana, por pelo menos três meses. A fobia de engordar é o sentimento motivador de todo o quadro. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.
A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.
Como se trata?
A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional em nível ambulatorial.
As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes.
As medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.
A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".
A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Imagens sobre a Bulemia:
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