A medida é um estímulo ao ingresso da indústria nacional no mercado dos biológicos. As empresas poderão produzir versões similares de remédios cujas patentes tenham vencido. Os remédios biológicos, usados no tratamento de câncer, doenças inflamatórias e infecciosas, custam hoje muito mais do que os produtos sintéticos. No SUS, essas drogas são 1% da oferta de medicamentos, mas comprometem 34% do orçamento do Ministério da Saúde para compra de remédios.
Para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, associação das indústrias do setor, a publicação da norma é um passo importante. "Agora, o governo pode aumentar a oferta dos biossimilares, elevando a concorrência, mas mantendo a eficácia." Segundo Finotti, as empresas que produzem genéricos estão muito interessadas nesse novo mercado.
Folha
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