O câncer de boca tem tratamento, mas a prevenção ainda é a melhor alternativa. Saiba mais.
No ano de 2010 o câncer de boca atingiu 14.120 pessoas no Brasil, segundo números do Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com este dado alarmante, deste total, 10.330 são homens e 3.790 mulheres. No dia 14 de outubro, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional contra o Câncer de Boca, com a finalidade de conscientizar a população sobre este tipo de câncer que possui tratamento. A doença atinge homens e mulheres com mais de 40 anos.
A doença acomete os pacientes em várias partes do rosto e isso inclui os olhos, bochechas e orelhas. O tratamento é a retirada das áreas atingidas e o implante de próteses e tecidos. Entre os sintomas deste câncer estão: o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana, ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não), manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal, dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço.
Com a chegada do verão, é preciso ter muita atenção com os lábios. Para prevenir o câncer de lábio deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção. O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.
Segundo especialistas, a melhor maneira de evitar o câncer de boca é manter uma vida saudável e o autoexame da boca, que pode e deve ser feito diante de um espelho. É fundamental procurar por alguns dos sinais citados acima. Ainda de acordo com especialistas, a taxa de mortalidade do câncer de boca gira em torno de 13%, considerada alta para os padrões da doença. A visita ao dentista deve ser periódica.
Tratamento
Segundo o Inca, a cirurgia e/ou a radioterapia são os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos).
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