A síndrome é confundida com o estresse. Confira mais detalhes sobre a doença.
No Brasil, a Síndrome da fadiga crônica (SFC) ainda é bastante confundida com outras doenças como o estresse. Ainda segundo Natividade, um cansaço súbito e sem motivo aparente, acompanhado de dores de garganta, diarreias e alergias; alterações psicológicas como ansiedade, depressão, alterações do sono, irritabilidade, letargia mental e impossibilidade de concentração, além de dores e fraqueza musculares, dores de cabeça constantes, tonturas ou náuseas e a diminuição do apetite podem ser um alerta do organismo.
“Esses sintomas, quando analisados separadamente, confundem e dificultam o diagnóstico. Mas quando realizamos uma avaliação global do paciente, percebemos que cada um deles está interligado e são efeitos da Síndrome de Fadiga Crônica”, disse.
Por estar relacionada ao sistema imunológico, que por sua vez impacta no sistema endócrino e no cérebro, a SFC pode afetar o metabolismo do organismo. “Quando submetidos a situações de estresse, esses dois sistemas podem responder com mudanças de comportamento que estariam relacionadas aos sintomas da síndrome”, explicou.
O primeiro passo para reverter a Síndrome da Fadiga Crônica é restabelecer o sistema imunológico inserindo na alimentação vitaminas e sais minerais essenciais para que as defesas do organismo estejam em total equilíbrio. “As Vitaminas C e B6, além de minerais como o zinco, por exemplo, são essenciais para a produção de linfócitos – células imunológicas. Portanto é importante ter uma alimentação rica nesses nutrientes e, em alguns casos, fazer a reposição por meio de complexos vitamínicos”, disse Natividade.
A prática de exercícios, alimentação balanceada, uma boa noite de sono e combate ao estresse por meio de técnicas de relaxamento ou atividades lúdicas e prazerosas são atitudes que combatem e previnem a Síndrome da Fadiga Crônica e ainda proporcionam uma vida mais saudável.
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