6.09.2010

FIOCRUZ - 110 ANOS ( Minha Casa minha Vida)


Criada em 1900 - com o nome de Instituto Soroterápico Federal -, a Fiocruz, está completando 110 anos, nasceu com a missão de combater os grandes problemas da saúde pública brasileira. Para isso, constituiu-se como centro de conhecimento da realidade do país e de valorização da medicina experimental. Hoje, a instituição, vinculada ao Ministério da Saúde, abriga atividades que incluem pesquisas; prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais de referência em saúde; fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de diagnóstico; ensino e formação de recursos humanos; informação e comunicação em saúde, ciência e tecnologia; controle da qualidade de produtos e serviços; e implementação de programas sociais. Clique aqui para conhecer a Linha do Tempo da Fiocruz.

A Fiocruz tem sua base fincada num campus de 800 mil metros quadrados no bairro de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em torno dos três históricos prédios do antigo Instituto Soroterápico Federal - o Pavilhão Mourisco, o Pavilhão do Relógio e a Cavalariça -, funcionam nove de suas 15 unidades técnico-científicas e todas as unidades de apoio técnico-administrativas. Outras seis unidades situam-se nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus e Curitiba, além de um núcleo em Brasília. Mas a Fiocruz está presente em todo o território brasileiro, seja por meio do suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS), na formulação de estratégias de saúde pública, nas atividades de seus pesquisadores, nas expedições científicas ou no alcance de seus serviços e produtos.

A Fundação está em processo de ampliação de suas atividades: nos próximos anos, vai inaugurar centros de pesquisa nos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Piauí. Esses novos núcleos estarão pautados pelo desenvolvimento científico e tecnológico e na formação de recursos humanos em saúde, levando em consideração as especificidades de cada região para proporcionar respostas mais eficientes e, consequentemente, diminuir as iniquidades no país. Em 2008, a instituição abriu seu primeiro escritório internacional, em Moçambique, o que reforça o compromisso de promover a melhoria das condições sociossanitárias das populações mais carentes, agora também no continente mais negligenciado do planeta.

Entre os mais recentes destaques da atuação da Fiocruz está o lançamento, em 2008, junto com a organização sem fins lucrativos Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) do ASMQ, uma combinação em dose fixa dos medicamentos artesunato (AS) e mefloquina (MQ) para o controle da malária e que simplifica o tratamento de adultos e crianças contra a doença. No ano seguinte, foi iniciada a produção do medicamento Efavirenz, um antirretroviral que integra o coquetel anti-Aids, beneficiando 85 mil brasileiros. A Fundação também fez o mapeamento das primeiras sequências genéticas do vírus influenza A (H1N1) detectado por pacientes no Brasil e, em colaboração com grupos de pesquisa dos Estados Unidos, da Europa e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mapeou pela primeira vez o genoma do Schistosoma mansoni, parasito causador da esquistossomose.

No mesmo ano, a Fundação teve papel preponderante na preparação dos primeiros lotes do medicamento oseltamivir, a partir do fornecimento do fosfato de oseltamir, para distribuição gratuita aos hospitais de referência no tratamento da gripe causada pelo vírus influenza A (H1N1). Ainda em 2009, a instituição assinou acordo de transferência de tecnologia com um laboratório multinacional que garantirá a produção da vacina pediátrica para pneumococo, a ser incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacina protege contra meningite bacteriana, pneumonia e otite média aguda, doenças causadas pela bactéria pneumococo. O documento também prevê intercâmbio destinado ao desenvolvimento de imunizantes para dengue, febre amarela e malária.

Fonte: CCS/Fiocruz

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