webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br
6.08.2010
Um terço das crianças já visitaram sites pornográficos
Estudo revela que um terço das crianças já visitaram sites pornográficos
Segundo especialistas, acesso a esse tipo de conteúdo pode influenciar no comportamento dos menores
Londres (Inglaterra) - Um estudo realizado com centenas de crianças em idade escolar, revelou que cerca de um terço dos menores com até 10 anos, já tiveram acesso a pornografia na internet, enquanto 8 em cada 10 adolescentes de 14 a 16 anos, afirmaram acessar esse conteúdo regularmente. No entanto, 70% dos entrevistados admitiram nunca ter praticado qualquer ato sexual, o que significaria que essa seria o primeiro contado deles com o sexo, segundo a pesquisa publicada na revista Psychologies.
Solução seria a instalação de filtros nos computadores | ReproduçãoCom a evolução da informática e a facilidade do acesso a esse conteúdo restrito, os pais parecem incapazes de auxiliar seus filhos e instalar programas para tentar controlá-los. A grande maioria dos entrevistados disse que seus pais nem tocam no assunto em casa.
Especialistas alertaram que a visualização em excesso dessas imagens pode tornar essas crianças mais propícias a cometer o estupro.
“Essa evidência de que a pornografia pode provocar reações negativas nos indivíduos precisa ser tratada com atenção”, disse o líder do estudo Michael Flood. “Os vídeos mostram o sexo de uma maneira não realista, sem privacidade, sem amor ou romance. Porém isso não significa que um jovem sairá estuprando alguém por aí, mas a probabilidade disso acontecer aumenta”, acrescentou.
Para o terapeuta John Woods, assistir a pornografia é tão viciante quanto consumir drogas. “Precisamos de pessoas para regulamentar leis que impeçam nossos filhos de visualizar essas fotos na internet”, disse John.
A porta-voz de uma entidade de defesa dos direitos infantis (NSPCC), fez coro com os especialistas e afirmou que os vídeos pornográficos podem influenciar no comportamento das crianças: “Esses filmes apresentam cenas fortes de sexo, o que pode colocar certa pressão sobre elas, fazendo com que se comportem de uma forma negativa.”
Justine Roberts, do movimento de pais “Mumsnet”, desabafou: “Estamos produzindo uma geração com uma idéia aterrorizante do que é o sexo.”
Em entrevista ao jornal Daily Mail, psicólogos afirmaram que os pais podem instalar filtros nos computadores, assinalando os sites “indesejáveis”. Outra maneira de tentar evitar que os filhos acessem esse tipo de conteúdo, segundo eles, é a boa e velha conversa entre pais e filhos.
O Dia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário