Uma mulher grávida precisa de cuidados especiais. A escolha certa dos alimentos durante essa fase pode ajudar a ter uma gravidez mais tranqüila e saudável. Confira!
Com certeza você já ouviu falar que, quando uma mulher fica grávida, ela deve comer por dois. Mas, a história não é bem assim. É claro que a alimentação deve ser a primeira preocupação de qualquer mulher grávida, porém, durante esse período, nenhuma frase cai tão bem quanto aquele velho ditado: “Quantidade não significa qualidade”.
“Neste período, a alimentação tem que ser particularmente variada e adequada às necessidades da gestante para fornecer todos os nutrientes necessários para a saúde do bebê. Ela deve cuidar da qualidade do que come. É um mito esta história de que a gestante deve comer por dois”, esclarece a nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, orgânicos e para bem-estar.
Como nessa fase a mulher gasta mais energia do que o de costume, é importante que ela opte por alimentos bastante nutritivos. “É essencial que as futuras mamães reponham as energias calóricas e os nutrientes para evitar problemas”, recomenda a nutricionista, ressaltando que alimentos cheios de gorduras, com muito açúcar e sem nutrientes atrapalham o metabolismo e a saúde física e mental.
O sal, por exemplo, deve ser usado com moderação, pois em excesso retém líquidos, que causam edemas e hipertensão arterial. Também não se deve abusar do café, refrigerantes à base de cola, guaraná e chás mate e preto, pois contêm muita cafeína, que podem causar taquicardia e picos hipertensivos. Os alimentos devem sempre ser bem lavados, cozidos e depois de prontos guardados em geladeira.
Para que você não tenha mais dúvidas, a Dra. Flávia Moraes dá dicas da alimentação ideal para mulheres grávidas. Confira:
- Consuma alimentos que contenham os nutrientes certos para garantir a saúde da mãe e do bebê. Um pequeno aumento do número de calorias e proteínas, além de uma oferta de nutrientes, vitaminas e minerais, garantirá o equilíbrio nutricional ideal e indispensável ao desenvolvimento intra-uterino.
- A ingestão de proteínas deve ser ligeiramente aumentada, pois é a partir delas que se dá a formação de novos tecidos na mulher, como a placenta, e o desenvolvimento de outros, como útero e mamas, além da formação e crescimento do bebê. As fontes devem ser variadas, dando preferência a carnes magras, como frango e peixe; feijões e leguminosas como a soja; frutas oleaginosas como nozes e castanhas; laticínios e ovos.
- Gorduras do Bem: Elas fornecem energia à gestante e ao feto. Contribuem para o crescimento do bebê e para formar estoques de energia que a mulher utilizará no período de aleitamento. Algumas gorduras como Ômega 3 e 6 são essenciais para o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso e para os órgãos do feto. Também contribui para a regulação da hipertensão arterial, que muitas vezes se manifesta durante a gravidez; além de reduzir o risco de nascimento prematuro e ajudar a diminuir os problemas de depressão pós-parto que atinge muitas mulheres. Nesse caso, os alimentos indicados são: Linhaça, óleos de milho e girassol; azeite de oliva; peixes como salmão, atum e sardinha.
- É através dos carboidratos que o embrião e o feto têm atendidas suas necessidades energéticas, que são bem altas, já que precisam atender ao crescimento e maturação do bebê. Quando o consumo de carboidratos é baixo ao longo da gravidez, o recém-nascido corre o risco de nascer com déficit de peso. Aproximadamente 60% do valor calórico total ingerido pela mãe deve ser proveniente de carboidratos que são encontrados em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, como arroz integral, pães e biscoitos integrais e barras de cereais. Nos cereais integrais, além de carboidratos complexos, encontram-se vitaminas, minerais e fibras que auxiliam no combate a prisão de ventre, um desconforto comum entre as grávidas.
Mais informações:
Alô Nutricionista Mundo Verde:
0800-0222528 (segunda a sexta, das 13 às 18 horas)
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