Mais de sete milhões de pessoas morrem de câncer por ano.
Neste Dia Nacional de Combate ao Câncer conheça as estimativas sobre
esta doença que é a segunda maior causa de morte em todo o mundo.
Nas últimas décadas, a tecnologia vem avançando a passos largos em prol da ciência. Mesmo assim, ainda há doenças que desafiam cientistas e pesquisadores. Um dos melhores exemplos fica por conta do câncer que é, hoje, a segunda maior causa de morte em todo o mundo. Neste dia 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, é importante saber que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 7,6 milhões de pessoas morrem de câncer por ano. Ainda segundo a Organização, a estimativa é que nos próximos 25 anos o câncer passe a ser a primeira causa de óbito.
A realidade brasileira é preocupante. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil terá 520 mil novos casos da doença em 2012. Atualmente, os tipos mais comuns são os cânceres de próstata, pele, cólon e de pulmão no sexo masculino e os cânceres de mama e colo de útero no sexo feminino. Ainda segundo o Inca, as mulheres sofrerão mais com a doença no futuro.
Segundo os médicos Selmo Minucelli e Natasha Slhessarenko, é preciso que as mulheres se consultem com um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para evitar problemas maiores. O câncer de mama, maior causa de morte por câncer entre mulheres, e os tumores de útero podem ser tratados de maneira eficaz quando descobertos precocemente. Dentre alguns métodos para diagnóstico das doenças, os mais eficientes são a mamografia e a citologia oncótica (papanicolau).
Ainda segundo especialistas, como forma de prevenção do câncer de cólon e próstata, os homens precisam passar por alguns exames a partir dos 50 anos como a colonoscopia, além do toque da próstata e o exame de PSA.
Algumas ações nada complicadas são fundamentais para se proteger contra o câncer. De acordo com o Inca, é preciso parar de fumar, ter uma alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcóolicas, praticar atividades físicas moderadamente durante, pelo menos, 30 minutos, cinco vezes por semana, evitar a exposição prolongada ao sol, realizar diariamente a higiene oral, consultar o dentista regularmente, além de não fugir dos exames clínicos.
Prevenção da queda capilar após quimioterapia
A queda de cabelo é sempre um problema grave para as vítimas do câncer, pois provoca impactos sérios na autoestima. Enfermeiros oncológicos do Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José, em São Paulo, acompanharam 18 pacientes submetidos a sessões de quimioterapia e observaram que 66% deles apresentaram alopécia de grau 1, quando a queda de cabelos é mínima ou imperceptível. O resultado é consequência do uso de toucas hipotérmicas na prevenção da queda capilar induzida pela quimioterapia.
O uso da touca consiste em resfriar o couro cabeludo do paciente antes e durante a quimioterapia. O resfriamento diminui a circulação sanguínea no couro cabeludo e restringe a passagem da medicação no local, reduzindo assim a possibilidade de queda capilar. “Quinze minutos antes de receber a quimioterapia o paciente já coloca a touca, que mantém a temperatura capilar entre 28°C e 22°C. O paciente fica com a touca até o final da aplicação da medicação”, disse Ana Cláudia Oliveira, enfermeira responsável pelo Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José.
Os baixos índices de queda capilar apresentados pelo grupo estudado também refletem a conduta adotada pelo Centro Avançado de Oncologia para o processo pós-quimioterapia. Os responsáveis pela pesquisa orientam os pacientes a lavarem os cabelos a seco, além de usarem shampoo adequado, evitarem secadores, pranchas ou chapinhas. Outra orientação é pentear os cabelos com pentes largos e evitar prendê-los.
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