Os autores acompanharam mais de 400 mil voluntários em Taiwan, entre 1996 e 2008. Com base em relatos dos participantes sobre suas rotinas de exercícios semanais, os autores os classificaram em cinco categorias: inativos, atividade baixa, média, alta ou muito alta. Depois os investigadores estimaram os riscos de mortalidade de cada grupo, comparados com o de sedentários.
Comparados com indivíduos no grupo inativo, aqueles de atividade de baixo volume, que se exercitaram uma média de 92 minutos por semana (ou cerca de 15 minutos por dia) tiveram uma redução de 14% no risco de morte e diminuição de 10% no risco de ter algum câncer fatal, e ganharam, em média, três anos de vida.
A cada 15 minutos adicionais de exercícios diários, além do mínimo de 15 minutos, o grupo diminui em mais 4% o risco de mortalidade. Estes benefícios foram aplicáveis a todas as faixas etárias e a ambos os sexos, e às pessoas com riscos para doenças cardiovasculares. E os sedentários apresentaram 17% mais chances de mortalidade quando relacionados com os participantes que praticavam o mínimo de atividade física.
Na opinião dos pesquisadores, se as pessoas praticassem pelo menos a quantidade mínima de exercícios diariamente, a mortalidade por doenças do coração, diabetes e câncer poderia ser reduzida. Esta medida teria um grande impacto na guerra global contra as doenças não transmissíveis.
- O conhecimento de que praticar apenas 15 minutos por dia de atividade física reduz substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode encorajar muito mais pessoas a se exercitarem. Governos e profissionais de saúde têm um papel importante na divulgação desta boa notícia - comentaram no site da revista os pesquisadores Anil Nigam e Martin Juneau, do Montreal Heart Institute e da Universidade de Montreal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário