Dilma: Brasil está mais 'robusto' frente a crise
Presidente é aprovada por 70,2% da população, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça
AE"Vamos enfrentar a crise da forma mais eficaz para que nosso País permaneça no trilho do crescimento responsável", disse a presidente, durante cerimônia de anúncio da criação de quatro universidades no País. "Tenho certeza de que esse momento de turbulência vai nos encontrar cada vez mais empenhados, União, Estados e municípios, a Câmara Federal, o Senado e o Judiciário, vai nos encontrar cada vez mais empenhados em dar respostas firmes e concretas diante desse momento", disse a presidente.
Dilma também mencionou que técnicos da Petrobras estão sendo treinados para a exploração da área do pré-sal e que há uma demanda de setores de alta tecnologia por trabalho qualificado. "Essas empresas apostam no Brasil, sabem que os países em desenvolvimento crescerão pelo menos o dobro do que os países mais ricos. Essa é a oportunidade que nós temos. Temos de ter consciência do que significamos hoje no mundo", disse a presidente, acrescentando que o Brasil tem baixo risco de contágio e que o "mundo não desconhece nossa situação".
Segundo a presidente, o Brasil não é uma "ilha" imune à crise, mas pode se blindar diante dos desdobramentos das tensões mundiais. "Apesar de não sermos imunes à crise, podemos cada vez mais nos blindar e fazer com que esse processo de crescimento signifique processo de elevação da atividade econômica, oportunidades, empregos".
CNT/Sensus
A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 70,2% da população, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o Instituto Sensus divulgada nesta terça. De acordo com a sondagem, o desempenho pessoal de Dilma é desaprovado por 21,1% dos entrevistados, enquanto 8,8% não responderam. Esta é a primeira avaliação do governo Dilma divulgada pelo Sensus e ouviu 2 mil pessoas no período de 7 a 12 de agosto.
O índice de aprovação pessoal equivale ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em agosto de 2003, no primeiro ano do primeiro mandato, era de 76,7%. Já no primeiro ano do segundo mandato, a aprovação ao desempenho pessoal de Lula era de 64% (em junho de 2007).
Em comparação com índices anteriores, tendo em conta o mesmo período do governo Lula, a reprovação pessoal do ex-presidente era menor no primeiro mandato. Lula era desaprovado por 16,2% da população em agosto de 2003. Em contrapartida, Lula era desaprovado por 29,8% da população em junho de 2007, no segundo mandato - ou seja, a reprovação de Dilma é 8,7 pontos menor que a de Lula no primeiro ano do segundo mandato.
Iso é
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