O americano Louis Ignarro, conhecido como ‘pai do Viagra’ e ganhador do prêmio em 1998, tem vida regrada e disciplina de monge
Mariana Timóteo
SÃO PAULO - O americano Louis Ignarro, 71 anos, sabe bem o que faz
bem para o coração. Ele é autor de uma série de estudos sobre o óxido
nítrico, molécula vasodilatadora, que lhe renderam tanto o Nobel de
Medicina em 1998 quanto o apelido de “Pai do Viagra”, já que as ações da
molécula foram fundamentais no desenvolvimento do medicamento. Em
visita a São Paulo na semana passada, Ignarro disse que 90% das doenças
cardíacas ocorrem devido a maus hábitos e 10% à má genética. Ou seja, é
preciso agir, o que basicamente consiste em comer bem e praticar
exercícios físicos.
— Viajo o mundo todo, quando não tenho tempo de me exercitar em horários normais, acordo às 4h, por que não? As pessoas têm que pensar: se eu não me colocar em primeiro lugar, quem vai colocar?
Até três anos atrás, ele era corredor de maratona (42 km), “até meus joelhos dizerem: não mais”. Para manter o gasto de energia que tinha com as corridas, Ignarro escolheu o ciclismo. A meta é pedalar 200 km por semana, seja ao ar livre, na academia, ou nas aulas de spinning. Além disso, ele faz 45 minutos de musculação de terça a sexta, e 30 minutos de alongamento diariamente. Menos às segundas,“dia de descanso”.
Além dos exercícios, Ignarro dorme de seis a sete horas por dia e é fã de produtos naturais; ele é, inclusive, garoto-propaganda da Herbalife. O café da manhã, aliás, é um shake de proteína da marca, ao qual ele adiciona um monte de frutas, leite de soja e gelo.
— Tomo dois copos de manhã, cada um tem só 80 calorias, e isso me deixa saciado até a hora do almoço — garante.
Como boa parte dos americanos, principalmente moradores da Califórnia, como ele, Ignarro não faz do almoço a principal refeição do dia, lugar ocupado pelo jantar. No almoço, iogurte e frutas; às vezes, ovos. O lanche é uma ou duas fatias de pão integral com manteiga ou geleia. No jantar, salada ou legumes cozidos (temperados com azeite de oliva ou trufado, “porque o azeite é um óleo bom”), uma carne (“peixe ao menos duas vezes por semana, faço questão do meu salmão”) e massa integral, “porque, afinal, sou descendente de italianos”. Ignarro toma dois copos de vinho tinto por dia, por causa da propriedade antioxidante “mais do que comprovada”.
— Se eu fosse magrinho, acrescentaria ainda uma xícara de oleaginosas (nozes, amêndoas, castanha-do-pará, avelã, macadâmia) à minha dieta diária. Porque, é impressionante, uma xícara aumenta em minutos a quantidade de óxido nítrico no sangue. O problema é que as oleaginosas são muito calóricas. Quando tenho vontade de doce, opto pelo chocolate com 70% ou mais de cacau.
— Viajo o mundo todo, quando não tenho tempo de me exercitar em horários normais, acordo às 4h, por que não? As pessoas têm que pensar: se eu não me colocar em primeiro lugar, quem vai colocar?
Até três anos atrás, ele era corredor de maratona (42 km), “até meus joelhos dizerem: não mais”. Para manter o gasto de energia que tinha com as corridas, Ignarro escolheu o ciclismo. A meta é pedalar 200 km por semana, seja ao ar livre, na academia, ou nas aulas de spinning. Além disso, ele faz 45 minutos de musculação de terça a sexta, e 30 minutos de alongamento diariamente. Menos às segundas,“dia de descanso”.
Além dos exercícios, Ignarro dorme de seis a sete horas por dia e é fã de produtos naturais; ele é, inclusive, garoto-propaganda da Herbalife. O café da manhã, aliás, é um shake de proteína da marca, ao qual ele adiciona um monte de frutas, leite de soja e gelo.
— Tomo dois copos de manhã, cada um tem só 80 calorias, e isso me deixa saciado até a hora do almoço — garante.
Como boa parte dos americanos, principalmente moradores da Califórnia, como ele, Ignarro não faz do almoço a principal refeição do dia, lugar ocupado pelo jantar. No almoço, iogurte e frutas; às vezes, ovos. O lanche é uma ou duas fatias de pão integral com manteiga ou geleia. No jantar, salada ou legumes cozidos (temperados com azeite de oliva ou trufado, “porque o azeite é um óleo bom”), uma carne (“peixe ao menos duas vezes por semana, faço questão do meu salmão”) e massa integral, “porque, afinal, sou descendente de italianos”. Ignarro toma dois copos de vinho tinto por dia, por causa da propriedade antioxidante “mais do que comprovada”.
— Se eu fosse magrinho, acrescentaria ainda uma xícara de oleaginosas (nozes, amêndoas, castanha-do-pará, avelã, macadâmia) à minha dieta diária. Porque, é impressionante, uma xícara aumenta em minutos a quantidade de óxido nítrico no sangue. O problema é que as oleaginosas são muito calóricas. Quando tenho vontade de doce, opto pelo chocolate com 70% ou mais de cacau.
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