11.23.2013

Emagrecer rápido pode ser perigoso

O problema de emagrecer rápido
Veja por que emagrecer rápido pode ser tão prejudicial à saúde!



Você olha no calendário e vê que a data “daquela” festa está chegando. Escolhe a roupa mais bonita e, na hora de prová-la, descobre que ela não fecha ou nem mesmo entra. O que fazer? Muitas pessoas acham que a saída é fazer uma daquelas dietas radicais, que prometem perda rápida de peso. 
Essa também é, geralmente, a escolha de quem exagerou no fim de semana ou nas férias. E ainda há quem opte por esta “solução” sempre que a balança avisa que o peso aumentou. “Mas nem sempre perder peso significa realmente emagrecer”, alerta a endocrinologista Andressa Heimbecher (SP).
A perda de peso pode ser decorrente da perda de gordura, de músculos ou apenas de líquidos – a temida desidratação. “Emagrecer é quando conseguimos reduzir o percentual e a quantidade de gordura no nosso organismo”, ensina Andressa.
Segundo ela, a forma mais saudável de emagrecer é fazer exercícios físicos e reeducar-se para ter, constantemente, uma alimentação saudável. Tudo com acompanhamento médico. 
“Infelizmente, não existe fórmula mágica. O ideal é que, ao fazer dieta, possamos perder vários quilos de gordura, mantendo a massa muscular, para então melhorar o metabolismo”, diz a especialista. 
De acordo com a médica, o mais saudável é fazer uma avaliação individualizada para saber quanto cada pessoa pode emagrecer por período – o mais adequado gira em torno de meio a um quilo por semana.
Problemas à vista
O problema das dietas radicais, que prometem perda de peso rápida e em grande quantidade é que, muitas vezes, elas privam o organismo também de nutrientes essenciais – como vitaminas e sais minerais. A falta de substâncias como sódio, potássio, selênio, zinco, fósforo, cálcio e magnésio pode levar a problemas nos intestinos, incluindo cólicas intestinais, vômitos, diarreia e até arritmias cardíacas graves. Por isso, o nível de vitaminas deve ser monitorado frequentemente. 
“A perda de peso deixa de ser saudável quando a pessoa fica desnutrida”, afirma Andressa. Durante esse tipo de dieta, também, o corpo passa a usar massa muscular como fonte de energia, diminuindo essa reserva que deveria ser preservada.
Só proteína
Uma das dietas extremas mais populares é a dieta da proteína. Seu resultado é rápido, pois retira da alimentação seu principal componente: o carboidrato, que corresponde a até 55% de uma alimentação normal. Com a diminuição das calorias ingeridas, perde-se peso. A especialista lembra, entretanto, que com a retirada da farinha da alimentação perde-se também uma das mais importantes fontes de ácido fólico. Sem carboidratos, sentimos fadiga, mal estar e irritabilidade.
 “Dietas em que as pessoas consomem grande quantidade de proteína sem o consumo adequado de água podem ocasionar desde a sobrecarga nos rins até mesmo convulsões em casos muito extremos”, alerta a endocrinologista. 
Eliminar completamente a gordura da alimentação também é ruim. “o cérebro entende que a pessoa está passando fome e lança mão de mecanismos hormonais para que a pessoa passe a comer”, diz Andressa.
Além da intervenção do cérebro para estimular a fome, acontece uma redução do metabolismo porque também diminui o hormônio da tireóide nos tecidos, como forma do corpo poupar energia – exatamente o oposto do que se espera numa dieta. Há ainda uma liberação excessiva de cortisol – que estimula retenção de líquidos e ganho de peso _, já que o corpo entende a dieta extrema como uma situação de estresse.
Por isso, mesmo que a roupa esteja apertada, melhor do que recorrer às dietas emergenciais é fazer um plano para emagrecer de maneira saudável. O resultado pode ser bem mais duradouro.

Emagrecer não é fácil, primeiro é preciso fazer uma dieta desintoxicante e com poucas calorias, para o corpo poder queimar gordura localizada e fazê-lo até alcançar o peso que se pretende. Depois, é importante ir ao médico ver se está tudo bem com a saúde.

Ajuda para Emagrecer
Existem medicamentos que ajudam a emagrecer, natural ou não, que servem para acelerar o metabolismo e queimar a gordura localizada. Mas, eles só ajudam mesmo se:
  1. For o médico  especialista que prescreveu;
  2. Estiver associado à uma dieta com baixas calorias;
  3. Houver também alguma atividade física com regularidade.
Caso contrário, assim que parar de tomar o s medicamentos, vai voltar a engodar. A dieta irá restringir o consumo de calorias e o uso de medicamento irá facilitar a queima da gordura acumulada. Já a atividade física irá ajudar o corpo a se livrar das toxinas do medicamento, diminuindo os danos que pode causar, além de dar uma grande ajuda no gasto calórico. Assim, é possível um emagrecimento rápido, mas duradouro.

Algumas dicas para emagrecer

  • Tomar chá verde diariamente. Ele hidrata e ajuda a tratar a retenção hídrica, diminuindo o inchaço do corpo;
  • Comer menos calorias do que gasta por dia, ou gaste mais do que come. Se não sabe quantas calorias gasta por dia, veja aqui como calcular o seu gasto calórico;
  • Fazer alguma atividade física que te faça suar a camisa, pelo menos 30 minutos diariamente. Faça exercícios que aumentem a massa muscular, como a musculação. Assim, o metabolismo aumenta e fica mais fácil emagrecer;
  • Não comer comidas gordurosas, não beber refrigerante, não comer doces, não exagerar nos molhos, nem nas bebidas alcoólicas. Corrigir a alimentação é importante;
  • Para não passar fome, investir em alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, legumes crus, pão de cereais, linhaça e farinhas e arroz de cores escuras. Uma outra opção é tomar um suplemento alimentar rico em fibras;
  • Além disso, é muito importante não comer muito de uma só vez e fracionar as refeições. Faça, pelo menos, 6 refeições diárias. Sendo elas: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e ceia, com intervalo de, aproximadamente, 3 horas entre eles.

Medicamentos  para emagrecer

Alguns exemplos de medicamentos  para emagrecer, naturais ou não, podem ser:
Naturais: óleo de coco, laranja-amarga, linhaça e quitosana.
Sintéticos: Orlistat (Xenical), Sibutramina, Ribonabanto ou Victoza.
Tem em consideração que tomar qualquer medicamento para emagrecer é perigoso quando é tomado sem a  orientação e acompanhamento de médico especialista.










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