Água do mar e da piscina causa a doença. Crianças são as principais vítimas
Rio - Atividade típica da estação mais quente
do ano, mergulhar merece atenção. Isso porque a entrada da água nos
ouvidos pode provocar doença conhecida por otite externa. Especialistas
alertam que, no verão, há aumento de casos, principalmente, entre as
crianças, que gostam de passar mais tempo no mar e na piscina.
Atenção para limpar ouvido
O uso de cotonetes e grampos para limpar o ouvido está entre os fatores que favorecem o desenvolvimento da otite. As bactérias e fungos da água podem entrar na pele por meio das feridas que esses objetos causam.
“Não é recomendado uso de cotonete para limpar o ouvido, porque empurra a cera para o interior do canal. No máximo, pode-se usar o dedo Mindinho”, alerta. “A limpeza deve ser feita junto a um otorrino”, completa.
O diagnóstico da otite é simples e pode começar por uma conversa com o médico ao telefone. Casos mais graves da doença são aqueles em que a pessoa possui um estreitamento na parte externa do ouvido, o que dificulta a saída do líquido e agrava as inflamações.
Otite externa ou ouvido de nadador é uma inflamação da orelha externa e do canal auditivo. Pode ser causada por infecção, alergia ou doença da derme, embora geralmente seja causada por bactérias e fungos.
Diversos fatores predispõe o seu desenvolvimento. A limpeza excessiva ou arranhadura agressiva do canal auditivo não somente remove o cerúmen como também cria abrasões na fina camada de pele do canal auditivo, permitindo que organismos obtenham acesso ao tecido profundo. A natação também é um fator de risco para a otite externa.
A principal bactéria causadora é a Pseudomonas aeruginosa. O Staphylococcus aureus também é um importante microrganismo causador da otite externa.
Wikipedia
Otorrinolaringologista do Hospital
São Francisco na Providência de Deus, Fernando Portinho explica que as
bactérias presentes na água do mar e da piscina ao entrarem em contato
com o ouvido podem provocar as inflamações e infecções na região.
“Pessoas de qualquer idade desenvolvem a doença, mas é mais comum entre
as crianças porque passam mais tempo na água”, disse o médico.
O médico lembra que, entre os que
costumam ter o problema, é fundamental usar o protetor auricular
(tampão), restringir o tempo dentro da água e controlar a quantidade de
mergulhos. “O tampão feito nos moldes do ouvido da pessoa veda
completamente a entrada de água, por isso é o recomendado”, disse
Isabela Gomes, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
Frequentadora assídua de clubes, Maria Eduarda,
9 anos, está sofrendo com crises de otite. “O médico recomendou dez
dias sem piscina. Ela fica muito chateada, mas as dores são fortes e ela
quer melhorar logo”, disse a mãe da menina, a veterinária Aline
Paranhos, 32.Atenção para limpar ouvido
O uso de cotonetes e grampos para limpar o ouvido está entre os fatores que favorecem o desenvolvimento da otite. As bactérias e fungos da água podem entrar na pele por meio das feridas que esses objetos causam.
“Não é recomendado uso de cotonete para limpar o ouvido, porque empurra a cera para o interior do canal. No máximo, pode-se usar o dedo Mindinho”, alerta. “A limpeza deve ser feita junto a um otorrino”, completa.
O diagnóstico da otite é simples e pode começar por uma conversa com o médico ao telefone. Casos mais graves da doença são aqueles em que a pessoa possui um estreitamento na parte externa do ouvido, o que dificulta a saída do líquido e agrava as inflamações.
Otite externa ou ouvido de nadador é uma inflamação da orelha externa e do canal auditivo. Pode ser causada por infecção, alergia ou doença da derme, embora geralmente seja causada por bactérias e fungos.
Epidemiologia
A otite externa ocorre mais nos meses quentes, quando as pessoas realizam mais atividades na água. Em função disso, nadadores possuem maior chance de terem a inflamação. Até dez por cento das pessoas desenvolvem otite externa alguma vez durante a vida.Patogênese
A quebra da barreira do cerúmen é o primeiro passo na patogênese da otite externa. A inflamação e o edema da pele leva à obstrução das estruturas próximas e prurido. A coceira causa mais lesões. Esta sequência de eventos altera a quantidade e qualidade do cerúme produzido, migração epitelial e o pH do canal auditivo. A orelha escura, alcalina e úmida se torna um ambiente favorável para o desenvolvimento de microrganismos.Diversos fatores predispõe o seu desenvolvimento. A limpeza excessiva ou arranhadura agressiva do canal auditivo não somente remove o cerúmen como também cria abrasões na fina camada de pele do canal auditivo, permitindo que organismos obtenham acesso ao tecido profundo. A natação também é um fator de risco para a otite externa.
A principal bactéria causadora é a Pseudomonas aeruginosa. O Staphylococcus aureus também é um importante microrganismo causador da otite externa.
Diagnóstico
Os sintomas mais comuns são otalgia, prurido, secreção e perda auditiva. A pessoa refere dor quando o trago é empurrado ou quando a orelha é puxada superiormente.Tratamento
O Tratamento é por corticóides, somente gotas, de uso tópico e antibióticos como neomicina, polimixina B, clorafenicol e ciprofloxacina associado a hidrocortizona. Para pacientes que fazem natação, deve acidificar a pele para prevenir infecção bacteriana. Pode se usar ácido bórico ou salicílico ou acético. Orienta se a secar bem a orelha com a toalha e secador.Prevenção
Para prevenção o paciente deve se conscientizar que o canal auditivo deve ser seco após a natação ou o banho. O paciente pode utilizar tampões otológicos (Para pessoas que nadem ou permaneçam por muito tempo dentro d´água.) e gotas de álcool (para acelerar a evaporação da água). A pessoa que sofre otite externa deve ser informada sobre a limpeza própria que a orelha possui, ou seja, a pessoa não precisa limpar a orelha, sequer com toalhas, dedos ou hastes flexíveis. Os tampões otológicos devem ser usados com os devidos critérios de adaptação correta e de higiene, pois podem funcionar também, com o descuido, na proliferação da otite.Wikipedia
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