Anvisa suspendeu marca de tinta irregular nesta sexta-feira. Estúdios devem ser limpos e usar materiais descartáveis
Mesmo com aval da Anvisa, produtos
podem causar complicações, se forem mal usados. A especialista lembra
que o reaproveitamento da tinta em mais de um cliente oferece altos
riscos. “O ato pode gerar infecção bacteriana, além de transmitir os
vírus HIV e das hepatites”.
Segundo Carolina Reato Maçon, da
Sociedade Brasileira de Dermatologia, mesmo as tintas licenciadas
possuem componentes de usos industriais e são usadas em tecidos e até
pintura de carro. “Por conta das mudanças sucessivas nas fórmulas, ainda
não conseguimos identificar se essa química aumenta as complicações
dermatológicas que vemos”, comentou.
Para evitar surpresas desagradáveis, o
interessado deve estar atento à higiene do estúdio e do tatuador. A
primeira coisa é observar se a loja tem o termo de licença da Vigilância
Sanitária à vista. A agulha usada deve ser descartável. “O cliente deve
notar se material está sendo retirado de embalagem especial lacrada,
quando sai da máquina de esterilização”.Ambiente
Piso, parede, bancadas e teto devem ser revestidos de material liso, impermeável e que possa ser desinfetado com facilidade. Cabines de atendimento devem proporcionar privacidade e estar climatizadas. O banheiro deve dispor de sabonete líquido, papel toalha e lixeira acionada por pedal.
Proteção
O profissional deve vestir avental, luvas e máscara descartáveis. Os equipamentos devem estar revestidos com papel filme, que deverá ser trocado a cada cliente. Cadeiras e macas também devem ter protetores descartáveis.
Termo de ciência
É obrigatório que o estúdio entregue ao cliente o termo de responsabilidade antes da sessão, por se tratar de uma aplicação de difícil remoção.
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