Três bacias entraram em estágio de alerta; 21 sirenes foram acionadas.
Santos Dumont chegou a fechar para pousos e decolagens.
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Raio é fotografado na região do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (16) (Foto: Marcello Dias/Futura Press)
O Aeroporto Santos Dumont chegou a interromper a operação para pousos e decolagens por uma hora — houve registro de ventos de 87 km/h na região, segundo o Centro de Operações. A reabertura foi às 19h30, segundo a Infraero, quando a chuva começou a dar trégua na região.
Barcas param por 30 minutos
A circulação das barcas que fazem a travessia da Baía de Guanabara foi suspensa durante 30 minutos. Segundo a assessoria da CCR Barcas, a suspensão ocorreu por volta das 19h, por segurança. Os passageiros foram abrigados nas estações e às 19h45 o serviço já estava normalizado. Não houve tumulto.
Carros circulam por área alagada na Zona norte do Rio de Janeiro. (Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Pedestres andam debaixo de chuva forte em Copacabana (Foto: Pedro Kirilos / Agência Globo)
Os ventos e a queda de árvores e objetos sobre a rede elétrica causaram
interrupções no fornecimento de energia. Segundo a concessionária
Light, os bairros mais afetados foram Botafogo, Jardim Botânico, Santo
Cristo, Grajaú, Ilha do Governador, Campo Grande, Jacarepaguá e Nova
Iguaçu.Por volta das 22h, a Light informou que restabeleceu o fornecimento de energia para trechos de Botafogo, Jardim Botânico e Grajaú. Técnicos da companhia trabalhavam para normalizar a energia em trechos dos bairros da Gávea, Santo Cristo, Engenho Novo, Ilha do Governador, Campo Grande, Jacarepaguá e Nova Iguaçu.
"Até o momento nenhuma ocorrência grave foi registrada. Houve um desabamento sem gravidade no Morro do Encontro. Estamos recebendo informações e com elas administrando as sirenes", disse.
Por volta das 23h30, passageiros de ônibus que estavam parados em congestionamento no Elevado do Joá, no sentido São Conrado, desembarcaram dos veículos para seguir o trajeto a pé. Eles caminharam pela lateral da via. Nas redes sociais, vários internautas disseram ter ficado parados no trecho por mais de duas horas. De acordo com o Centro de Operações, um alagamento na altura da entrada da Rocinha reteve o fluxo de veículo e após a meia noite ainda havia reflexo do retorno.
26 sirenes acionadas
A Prefeitura informou que foram acionadas sirenes em 26 comunidades, incluindo Parque Silva Vale, em Tomás Coelho; Sapê, em Vaz Lobo; Engenho da Rainha; São Miguel Arcanjo, em Madureira, Subúrbio; e na favela da Rocinha, Zona Sul. As sirenes indicam aos moradores que procurem um local seguro contra possíveis deslizamentos. O acionamento do sistema de alerta teve início às 19h35. Segundo a Defesa Civil, por volta das 23h todas as sirenes começaram a ser desligadas e os moradores puderam retornar para suas casas.
Raios são vistos na região do Pão de Açúcar (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)
O Instituto Estadual de Ambiente (Inea) informou que rios da Baixada Fluminense e da Região Serrana entraram em estágio de atenção para o risco de transbordamento.
Segundo o instituto, o estado de atenção, o segundo em uma escala de quatro, é acionado quando há possibilidade de elevação no nível dos rios por conta de chuvas. Como divulgou o Inea, já chovia em Petrópolis, na Região Serrana, por volta das 17h20.
A Bacia da Baía de Sepetiba e Bacia da Baía de Guanabara também entraram em estágio de atenção, às 18h25 desta quinta, como divulgou o Centro de Operações Rio. A Bacia de Sepetiba abrange os bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Sepetiba e Guaratiba. A Bacia de Guanabara abrange os bairros Pavuna, Penha, Bangu, Realengo, Ramos, Madureira, Tijuca, Centro e Ilha do Governador.
Temporal alagou diversas ruas do Rio de Janeiro (Foto: Marcos Estrella / TV Globo)
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