Chuva forte desta quinta causou transtornos aos cariocas e atingiu até mesmo monumento símbolo da Cidade Maravilhosa
Rio - Nem o Cristo Redentor escapou do temporal
de quinta-feira. Um dos 1.109 raios que assolaram o Rio naquela noite
atingiu a mão direita da estátua, tirando lascas em dois dedos — o
polegar e o médio — e destruindo uma placa de informação. “O monumento
tem para-raios, claro, mas a quantidade de relâmpagos e seus impactos
foram grandes”, comentou o padre Omar Raposo, reitor do santuário.
De acordo com pesquisador do Inpe, Osmar Pinto Júnior, a tempestade foi uma das que mais tiveram raios no estado — 40 mil. Por ano, entre três e cinco atingem o Cristo. O recorde no Rio foi em 5 de março de 2013: 2.149 raios. Anualmente, no Brasil, são 50 milhões de incidências, com média de 130 mortes e 500 feridos.
A chuva intensa, que ocasionou 70 chamadas junto à Defesa Civil, e fez com que sirenes fossem acionadas em 26 comunidades, também complicou o trânsito em São Conrado e dificultou a volta para casa na Zona Oeste, onde motoristas chegaram a esperar por até quatro horas dentro dos carros, por causa de bolsões. O trânsito ficou confuso na Gávea, no Leblon, no Jardim Botânico e na Lagoa.
Prejuízos também foram contabilizados por comerciantes do Mercadão de Madureira, onde, de acordo com a Associação do Centro Comercial, a água inundou o primeiro andar: cerca de 250 lojas não abriram no horário normal.
Os comerciantes culpam as obras da Transcarioca pelos transtornos. A prefeitura informou que um projeto de drenagem está em estudo.
'Ressaca' do temporal
O forte temporal que castigou o Rio na noite de quinta-feira, acompanhado de assustadora queda de raios — 1.109, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — e de ventos que chegaram a 87 km/h, provocou transtornos que se estenderam pela madrugada e pelo dia inteiro. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, em pouco mais de duas horas choveu quase 30% da média de janeiro.
E mais água pode vir: às 18h45 desta sexta, as Bacias de Sepetiba e da Baía de Guanabara entraram em estágio de atenção (escala 2 de 4), devido à aproximação de núcleos de chuva moderada e forte.
Ele disse que dois vagões seguiram devagar, mesmo sem luz, até a estação de Colégio, onde houve o desembarque. “A outra parte, que ficou solta, foi empurrada por outro trem até Irajá, de forma irresponsável, pois um choque elétrico poderia ter causado uma tragédia”, afirmou o sindicalista Antônio Luis da Silva.
Em nota, a concessionária do metrô deu outra versão: “Problema verificado no engate provocou a interrupção do trecho Tomás Coelho–Pavuna por cerca de uma hora. Por uma questão de segurança, técnicos da concessionária desengataram os carros, cortaram a energia e os rebocaram até o Centro de Manutenção”. A Agência Reguladora de Transportes vai investigar o incidente.
De acordo com pesquisador do Inpe, Osmar Pinto Júnior, a tempestade foi uma das que mais tiveram raios no estado — 40 mil. Por ano, entre três e cinco atingem o Cristo. O recorde no Rio foi em 5 de março de 2013: 2.149 raios. Anualmente, no Brasil, são 50 milhões de incidências, com média de 130 mortes e 500 feridos.
A chuva intensa, que ocasionou 70 chamadas junto à Defesa Civil, e fez com que sirenes fossem acionadas em 26 comunidades, também complicou o trânsito em São Conrado e dificultou a volta para casa na Zona Oeste, onde motoristas chegaram a esperar por até quatro horas dentro dos carros, por causa de bolsões. O trânsito ficou confuso na Gávea, no Leblon, no Jardim Botânico e na Lagoa.
Prejuízos também foram contabilizados por comerciantes do Mercadão de Madureira, onde, de acordo com a Associação do Centro Comercial, a água inundou o primeiro andar: cerca de 250 lojas não abriram no horário normal.
Os comerciantes culpam as obras da Transcarioca pelos transtornos. A prefeitura informou que um projeto de drenagem está em estudo.
'Ressaca' do temporal
O forte temporal que castigou o Rio na noite de quinta-feira, acompanhado de assustadora queda de raios — 1.109, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — e de ventos que chegaram a 87 km/h, provocou transtornos que se estenderam pela madrugada e pelo dia inteiro. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, em pouco mais de duas horas choveu quase 30% da média de janeiro.
E mais água pode vir: às 18h45 desta sexta, as Bacias de Sepetiba e da Baía de Guanabara entraram em estágio de atenção (escala 2 de 4), devido à aproximação de núcleos de chuva moderada e forte.
No temporal de quinta, cerca de 80
árvores caíram e dez bairros ficaram sem luz. Fora as dezenas de ruas
alagadas. Mas entre os incidentes provocados pela tempestade, um dos que
mais chamaram a atenção foi o desengate de uma composição com seis
vagões do metrô na Linha 2, por volta de 19h, deixando quatro carros à
deriva, segundo o Sindicato dos Metroviários do Rio.
De acordo com testemunhas, o trem de
número 14 seguia lotado, com pelo menos dois mil passageiros, no sentido
Pavuna, quando houve frenagem brusca de emergência na saída da estação
de Irajá. Com isso, os vagões 2.066 (de tração) e 1.004, se soltaram dos
demais (1.047, 2.030, 2.084 e 2.005). “Estava exatamente atrás do
segundo carro. Assim que os vagões de desprenderam, a luz interna de
todos os vagões apagou. Houve pânico e gritaria, pois os cabos de
energia começaram a bater nos trilhos e a soltar muitas faíscas no breu,
sob a chuva”, contou o técnico de informática Rodrigo Ponce, de 21
anos.
Segundo ele, pelo vidro da porta dos fundos do
vagão em que estava deu para ver os outros quatro vagões de aproximando e
parando a uns sete metros. “Foi momento de muita apreensão. Acho que,
se fosse um local de declive, haveria uma colisão”, comentou Rodrigo.Ele disse que dois vagões seguiram devagar, mesmo sem luz, até a estação de Colégio, onde houve o desembarque. “A outra parte, que ficou solta, foi empurrada por outro trem até Irajá, de forma irresponsável, pois um choque elétrico poderia ter causado uma tragédia”, afirmou o sindicalista Antônio Luis da Silva.
Em nota, a concessionária do metrô deu outra versão: “Problema verificado no engate provocou a interrupção do trecho Tomás Coelho–Pavuna por cerca de uma hora. Por uma questão de segurança, técnicos da concessionária desengataram os carros, cortaram a energia e os rebocaram até o Centro de Manutenção”. A Agência Reguladora de Transportes vai investigar o incidente.
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