Por mais que elas insistam, a palavra de ordem deverá ser cautela. Está se tornando muito comum vermos crianças passando horas em um salão de beleza. Porém, o uso da química nos tratamentos demanda mais atenção do que se imagina!
“Esta facilidade proporciona uma postura cada vez mais adulta e precoce, principalmente em relação às meninas. Isto é perigoso, pois pode levar à perda de identidade. Na infância, a menina cria uma imagem para a sociedade, que pode ser o resultado de um cabelo com formas ou texturas mais sensuais ou que dê uma aparência de liberdade exagerada”, ressalta o cabeleireiro Gennaro Preite, consultor técnico da Condor, uma empresa catarinense, líder nacional na fabricação de escovas para cabelos.
É claro que essa preocupação é muito maior por parte da menina, já que elas vêem todos os dias, seja na televisão ou no convívio com pessoas mais velhas, a importância que a sociedade costuma dar para a beleza. Ser magra e ter cabelos lisos, já são assuntos que fazem parte das rodinhas de meninas de 10 anos, por exemplo.
Porém, o especialista alerta: “O cabelo infantil ainda não possui condições para receber tais produtos que retiram dos fios camadas naturais de proteção, além de deixá-los sensíveis. Outro perigo é a probabilidade de intoxicação ao inalar os cosméticos”.
Segundo ele, o ideal é alisar as madeixas da garotada após a primeira menstruação, quando o corpo está mais desenvolvido e resistente a estes procedimentos: “O que mais prejudica as madeixas infantis é o contato dos cremes alisantes com o couro cabeludo das crianças, causando feridas, inflamações cutâneas, psoríases e dor, com cicatrizações demoradas. Outra complicação é que as substâncias (alisantes) permanecem nos cabelos por mais tempo e têm seus efeitos aumentados, já que a estrutura deste fio é nova e natural, com baixa resistência às químicas”.
Além disso, hoje, existem cortes e penteados que ajudam a diminuir o volume dos cabelos e, até, cremes de alta tecnologia que controlam os cabelos mais rebeldes. Sem contar com a escova e a chapinha, que são indicadas em situações especiais, como uma festa com as amigas. “Os pais devem abordar claramente com as meninas os malefícios do uso precoce das químicas capilares e acompanhá-las aos cabeleireiros para identificar tratamentos alternativos”, conclui Gennaro Preite.
Mais informações
Condor
SAC: 0800- 47 66 66
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