9.08.2011

LULA 90%

Uma pesquisa em poder da equipe do marqueteiro João Santana informa que, fora do governo, a aprovação de Lula se aproxima da santificação e já passou dos 90%.
Na mesma pesquisa, a popularidade de Dilma continua estável.

Coluna - Vamos Combinar

Revista Época - 05/09/2011

Agora a gente entende o desespero da oposição, dos abestalhados da imprensa marrom

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Eu sinto muito em não saber a cor do casal popular. Tenho certeza se fosse nos anos 60 "Ela" estaria evidentemente na pauta da Imprensa Marrom alá MESTRE ALBERTO DINES. Prefiro acreditar no que ele diz:(copiei algumas verdades - leia na integra http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/protagonistas12.pdf - pena que os "eleitores/Berthold Brecht" não tem hábito de Leitura.)

O jornalismo de resultados esta matando o Jornalismo. Uma entrevista do presidente da República você não pode adulterar. É uma coisa pública e você, como jornalista a serviço do público... É record, como se diz em inglês. Você não pode chegar e dizer: “Ah, eu vou simplificar para tantas páginas”. Não pode fazer isso. Não tem direito, não tem mandato para isso. - Eu tenho que insistir, vou ser chato: esse episódio da não comemoração dos 200 anos da imprensa brasileira é uma vergonha. Contado isso em inglês, é vergonha nacional. Todo mundo reproduz o que o Lula disse, o que o Fulano falou. Todo mundo dá igual, praticamente igual. Precisa ter pluralidade. Sem pluralidade você não tem imprensa democrática. Nós não temos pluralidade. O Jornalismo é um atividade testemunhal. Reportar. Você viu e reporta. Entra com sua vivência, seu filtro pessoal, sua cultura e passa isso para o telespectador, leitor e tal. Se não existe esse ciclo, você está matando o Jornalismo, digamos, o seu viço. Essa é uma profissão vital. Você se integra não apenas intelectualmente, você se integra vitalmente. O seu relógio biológico é regido pela profissão. É uma integração vital mesmo. E por isso mesmo você, exigindo tanto, é crítico. Eu acho isso extraordinário! O jornalista brasileiro não conhece a sua história. Não é disciplina obrigatória. Tinha que ser. Aí entra o negócio do sindicato. Se houvesse um sindicato de jornalistas, entrava lá no Ministério da Educação e diria: ‘Tem que estudar história do Jornalismo’. Veja (revista) fase Mino {Carta} ou Veja fase Mário Sérgio Conti era uma revista mais qualificada. Hoje ela vende muito mais, ganha muito mais dinheiro, mas perdeu a densidade. Nivelou por baixo. Às vezes até tem textos que são razoáveis.. Essa passividade dos grandes empresários de dizer ‘não, o mercado não quer’... “O mercado não quer, não – eu vou fazer o mercado”. E assim foi o Roberto Marinho, e assim foi o Frias, e assim foi o Civita com Realidade e Veja, e assim foi todo mundo. Você faz o mercado. Que história é essa? Esta faltando realmente disposição de converter todos os ideais em realidade. Todo mundo é idealista. Eu gostaria que esses pragmáticos se transformassem em idealistas. Ou aqueles que são idealistas esquecessem seu pragmatismo e tentassem testar o seu idealismo. Isso poderia dar a virada. Não se pode contabilizar cada operação jornalística. Esse é um dos defeitos. Eles querem que todas as operações jornalísticas deem lucro. (...) Todos os cadernos têm que dar resultado, anúncios e pesquisa. Está errado. O que eu gostaria é de entregar o bastão {do OI}, porque quero fazer outras coisas e tenho pouco tempo. Tem um relógio ali na frente e tem uma ampulheta também, não só a do computador. Eu tenho uma pauta muito grande de coisas que quero escrever. O meu nome está formalmente embargado em grande parte da mídia e cada vez aumenta mais. Às vezes justamente por causa dessas posições que eu tomo. Essa coisa do bicentenário criou muito incômodo, porque eu botei a mão na ferida.

A opinião de quem decide Edição 12 19 de fevereiro de 2008