Uma vacina contra a malária que usa uma estratégia de produção inovadora obteve bons resultados em testes preliminares, anunciaram nesta sexta-feira cientistas americanos.
O novo imunizante, desenvolvido pela empresa de biotecnologia Sanaria em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, é o primeiro a usar células inteiras do parasita Plasmodium falciparum, causador da forma mais severa da doença.
Tratado com radiação para ser enfraquecido, o micróbio é injetado no organismo e faz com que o sistema imune aprenda a reconhecê-lo, sem oferecer risco.
Em estudo na revista "Science", os cientistas mostram como fizeram para isolar os esporozoítos, um dos estágios do plasmódio, e transferi-los para uma solução limpa que pode ser usada como vacina.
Os pesquisadores já testaram a nova vacina com injeções superficiais em humanos, e ela se mostrou segura, ainda que não tenha mostrado eficácia logo de cara. Os cientistas ainda não tinham autorização para usar injeção intravenosa do produto em pessoas, e fizeram um teste em macacos, com sucesso.
"Mostramos que a injeção intravenosa é dez vezes mais potente do que a subcutânea", diz Robert Seder, um dos líderes do trabalho.
"Agora vamos começar um estudo de segurança com humanos, primeiro testando doses baixas da vacina com injeção intravenosa. Depois vamos desafiar os voluntários, expondo-os a mosquitos infectados com malária."
As cobaias do estudo, diz, serão militares recrutados pelo Instituto de Pesquisa Walter Reed, do Exército dos EUA. "Se eles contraírem malária, receberão tratamento imediato", afirma Seder.
A inspiração para a nova vacina veio de testes dos anos 1970, quando cientistas conseguiram imunizar voluntários usando mosquitos submetidos a radiação.
A picada acabava por vacinar as pessoas. Cientistas acreditam que o esporozoíto enfraquecido ensina as células do sistema imune a identificar e matar células infectadas, detendo o plasmódio.
Folha
Stephen Morrison/Efe |
Mosquito anofelino é o principal vetor da malária; imunização com micróbio atenuado da doença mostrou-se segura |
Tratado com radiação para ser enfraquecido, o micróbio é injetado no organismo e faz com que o sistema imune aprenda a reconhecê-lo, sem oferecer risco.
Em estudo na revista "Science", os cientistas mostram como fizeram para isolar os esporozoítos, um dos estágios do plasmódio, e transferi-los para uma solução limpa que pode ser usada como vacina.
Os pesquisadores já testaram a nova vacina com injeções superficiais em humanos, e ela se mostrou segura, ainda que não tenha mostrado eficácia logo de cara. Os cientistas ainda não tinham autorização para usar injeção intravenosa do produto em pessoas, e fizeram um teste em macacos, com sucesso.
"Mostramos que a injeção intravenosa é dez vezes mais potente do que a subcutânea", diz Robert Seder, um dos líderes do trabalho.
"Agora vamos começar um estudo de segurança com humanos, primeiro testando doses baixas da vacina com injeção intravenosa. Depois vamos desafiar os voluntários, expondo-os a mosquitos infectados com malária."
As cobaias do estudo, diz, serão militares recrutados pelo Instituto de Pesquisa Walter Reed, do Exército dos EUA. "Se eles contraírem malária, receberão tratamento imediato", afirma Seder.
A inspiração para a nova vacina veio de testes dos anos 1970, quando cientistas conseguiram imunizar voluntários usando mosquitos submetidos a radiação.
A picada acabava por vacinar as pessoas. Cientistas acreditam que o esporozoíto enfraquecido ensina as células do sistema imune a identificar e matar células infectadas, detendo o plasmódio.
Folha
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